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Tudo sobre a criptomoeda Solana
A Solana é um ecossistema de blockchain que permite executar contratos inteligentes e aplicativos descentralizados de forma mais rápida e fácil. Veja como funciona esta criptomoeda e onde investir.
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Solana: conheça a criptomoeda que cresceu mais de 10.000% em 2021
Para 2022, a grande pergunta que fica é: será que a Solana (SOL), criptomoeda que cresceu mais de 10.000% em 2021 vai conseguir repetir o mesmo sucesso?
Então, para isso, ainda não temos a resposta. Afinal, só o tempo nos dirá se esta moeda digital conseguiu continuar chamando a atenção de investidores no mundo todo.
Aliás, esse crescimento enorme do último ano, merece destaque!
Em 2020, ano de lançamento do token SOL, o crescimento em valor foi de mais ou menos 100%. Com isso, a cripto começou a ser negociada a R$3,99 e terminou o ano na casa dos R$8.
Já em 2021, no dia 05 de novembro, em que atingiu o tipo de valorização, o preço de uma moeda chegou na marca de R$1.441,26. Porém, desde então, a Solana vem perdendo valor de mercado e, atualmente, está na casa dos R$400.
Diante desse vai e vem do mercado e da instabilidade que a moeda está apresentando, será que ainda vale a pena investir nessa altcoin?
Para ter uma resposta mais precisa, continue a leitura, descubra como a moeda virtual funciona, seus pontos positivos e negativos e, por fim, como comprá-la.
Então, vamos lá?
O que é Solana?
A Solana é um ecossistema blockchain que possui código aberto e permite a execução de contratos inteligentes e de aplicativos descentralizados (Dapp).
Mas, o que isso significa na prática?
Pois bem, significa que a Solana é um projeto que apresenta soluções financeiras descentralizadas (DeFi) em que os usuários podem criar sistemas de código aberto nos quais não há monopólio de terceiros. Afinal, nesse modelo, vários processadores atuam de forma conjunta como controladores.
Em suma, além de ter o objetivo de facilitar a existência de smart contracts e de Dapps, o ecossistema também possui um token, chamado de SOL e negociado em exchanges pelo mundo todo.
Além disso, a altcoin possui um protocolo híbrido de execução na blockchain, conjugando dois conceitos de validação:
- proof of history (PoH): que considera a data e horário de cada operação;
- proof of stake (PoS): responsável por comprovar a participação.
Com isso, todo o ecossistema pode ser validado de modo bem mais rápido, garantindo a escalabilidade da Solana.
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Como surgiu a Solana?
O projeto de lançar um novo ecossistema blockchain que tem como principal diferencial o fato de armazenar o tempo em que ocorre cada validação surgiu ainda em 2017.
Nesta data, o engenheiro de software Anatoly Yakovenko, que já tinha trabalhado em empresas como Qualcomm e Dropbox, em parceria com Greg Fitzgerald, criaram a Solana Fondation.
Com sede em Genebra, na Suíça, a empresa passou a desenvolver a ideia de contratos inteligentes e de apps descentralizados como atrativos dentro de uma economia com sistemas descentralizados.
Dessa parceria, surgiu o Solana Labs, que, nos anos seguintes, passou a comercializar o token SOL para mercados dos setores público e privado.
Mas, foi somente em 2020, após algumas rodadas de testes, que o novo token passou a fazer parte do portfólio das exchanges do mundo todo. A partir daí, pudemos observar um crescimento bastante grande desta altcoin, como já falamos lá na introdução.
E, apesar da queda no preço de negociação, a SOL ainda figura como uma das principais altcoins e como alternativa para o Ethereum (ETH), com valor de movimentação em crescimento.
Como a Solana funciona?
Na criação do seu sistema, de acordo com seus desenvolvedores, foram disponibilizados cerca de 489 milhões de tokens da Solana. Destes, cerca de 260 milhões já estão em circulação.
Para a validação dos tokens, o ecossistema de blockchain SOL usa dois mecanismos de consenso. O primeiro, desenvolvido pelo criador da moeda virtual, Anatoly Yakovenko, chama-se prova de história (proof of history) e registra todas as transações que foram bem sucedidas no decorrer do tempo.
O segundo, é uma prova de participação (proof of stake), que entra para dar mais proteção à rede e validar o processo de verificação da Solana na hora da execução dos contratos inteligentes, dos Dapps, entre outras aplicabilidades.
Por conta desse sistema híbrido, a blockchain da Solana consegue processar mais transações por segundo do que outras altcoins. Só para exemplificar, enquanto que a Ethereum processa 10 transações por segundo, a SOL consegue processar 50.000 no mesmo tempo.
Pontos positivos x Pontos negativos
Diante de tudo o que já explicamos sobre este sistema baseado em blockchain, antes de definirmos se vale a pena aderir a esta cripto, é importante analisarmos os prós e os contras associados.
Pontos Positivos
- Conceito de PoH, uma inovação da Solana e que permite que o protocolo tenha escalabilidade pois deixa o processamento mais rápido;
- Protocolo híbrido, que combina PoH e PoS para validar e executar smart contracts;
- Menores custos de produção, com taxas que não se alteram ao longo do tempo e conforme o número de transações. Dessa maneira, o custo para fazer 100 transações por segundo é o mesmo de 50.000. Ou seja, a taxa não se altera conforme o número de usuários na rede;
- Disponível para pequenos e grandes investidores, afinal, o custo se mantém estável. Com isso, não há custo maior quando há muitas operações ao mesmo tempo;
- Baixo consumo de energia.
Pontos Negativos
Pois bem, mesmo com essas vantagens, o SOL ainda tem pontos a melhorar e que precisamos citar.
Dentre eles, vale lembrar dos dois ataques do tipo DDoS que a blockchain sofre desde setembro de 2021. Um ataque do tipo DDoS, a título de curiosidade, se configura como uma negação de serviço distribuída.
Ou seja, é quando muitos dispositivos acessam o mesmo endereço ao mesmo tempo, o que sobrecarrega o sistema e pode deixá-lo lento ou fora do ar.
Na primeira vez que aconteceu, em 14 de setembro, a cripto chegou a ficar quase 24h fora de circulação, o que gerou apreensão no mercado.
No entanto, até onde se sabe, esse tipo de instabilidade pode acontecer, ainda mais se considerarmos que a rede da Solana possui um protocolo mais simplificado. Por isso, a empresa de Yakovenko Fitzgerald tem colocado, cada vez mais, desenvolvedores à disposição para resolver as pendências do sistema.
Vale a pena investir em Solana?
Então, depois de toda a explicação, precisamos, finalmente, responder a esta pergunta. Mas, antes disso, queremos lembrar que, independente da nossa opinião, aqui não fazemos nenhum tipo de recomendação de compra. O que fazemos é trazer tópicos para discussão a respeito dessa altcoin e te dar ferramentas para julgar a viabilidade do investimento.
Assim sendo, queremos dizer que vale a pena colocar a Solana no seu radar de criptos e começar a verificar gráficos e entender mais sobre o ecossistema.
Afinal, a rede de blockchain da Solana tem sido usada como uma alternativa eficiente para a Ethereum quando o assunto é DeFi, NFT e metaverso. Isso ocorre porque a SOL é muito mais eficiente e oferece a possibilidade de executar até 50.000 mil transações por segundo.
Ademais, o protocolo novo da Solana ainda está passando por testes e, com isso, o tempo será determinante para equilibrar os pontos positivos e negativos sobre a moeda virtual.
Onde investir em criptomoedas no Brasil?
No Brasil, você pode investir em criptomoedas por meio de ETFs, fundos e nas exchanges. Confira aqui como funciona para começar a investir nos ativos digitais.
Como comprar Solana?
Por fim, se você quer ter uma ideia de como anda o mercado dessa criptomoeda, pode optar por verificar o valor de mercado em exchanges como a Binance.
Além dela, outras corretoras de criptos possuem a Solana no portfólio, mas a Binance têm apresentado um volume de negociações maior.
E, o que isso significa?
Significa que é mais fácil comprar e vender esta altcoin, afinal, tem mais gente fazendo a mesma coisa.
Então, aproveite para conhecer mais sobre a Binance e como abrir uma conta. Para isso, confira o post exclusivo que nossa equipe preparou.
Como abrir conta na corretora Binance
Na Binance, você abre sua conta online e pode começar a investir em várias criptomoedas. Além disso, você tem a chance de investir numa corretora com grande volume.
Sobre o autor / Fernanda Weber
Revisado por / Junior Aguiar
Editor(a) sênior
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