Educação financeira
Guia do INSS Autônomo: como pagar
Para quem é autônomo sempre fica a pergunta de como pagar o INSS e garantir a aposentadoria. Se esta é uma dúvida sua, confira, em seguida, um manual completo de como gerar e pagar a sua Guia INSS de Autônomo.
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Confira um manual completo de como contribuir para o INSS como autônomo
A gente sabe que trabalhar por conta própria é um desafio enorme. Precisa cuidar da contabilidade, contas, pedidos, serviços, entre outras coisas. Além disso, como autônomo, precisamos cuidar sozinho da nossa aposentadoria. Por isso, queremos te ajudar e explicar como funciona a Guia do INSS para autônomo.
Afinal, se quer ter alguma garantia e proteção enquanto é chefe de si mesmo, pagar a Guia do INSS é fundamental.
Mas, como fazer esse pagamento? Qual é o valor mensal? Como calculo a contribuição?
Para responder estas perguntas, fizemos um manual descomplicado e completo. Dessa forma, continue a leitura e descubra como fazer a contribuição para o seguro social.
Por que pagar a Guia do INSS como autônomo
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é o órgão do governo responsável por pagar as aposentadorias e pensões aos trabalhadores brasileiros.
Nesse sentido, mesmo que trabalhe como autônomo, pagar a Guia INSS é essencial para ter acesso ao repouso remunerado no final da carreira.
Além disso, quando você faz o pagamento, pode contar com o seguro social em caso de acidentes, invalidez e até mesmo licença maternidade.
Dessa forma, pagar a contribuição mensal é importante para que você garanta seus direitos enquanto trabalhador.
Mesmo sendo chefe de si mesmo, você também precisa ter algumas garantias, afinal, nunca se sabe quando precisaremos de ajuda.
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Qual o valor mínimo do INSS para autônomo?
Basicamente, para saber o valor mínimo da sua Guia de INSS como autônomo, existem dois tipos de contribuição a se considerar: 11% do salário mínimo ou 20% respeitando o teto do seguro social.
Assim sendo, ao fazer sua inscrição no INSS (falaremos disso daqui a pouco), você precisa considerar os seguintes códigos e regras:
- Guia de 11% do salário mínimo. Nesse caso, os códigos são 1163 para quem prefere o pagamento mensal e 1180 para pagar a guia de três em três meses. Por esta regra, independente do seu salário como autônomo, você paga R$121,00 por mês à previdência social (valor para 2021).
- Guia de 20% do salário mínimo ou 20% do teto. Para esse caso, os códigos são 1007 (pagamento mensal) e 1104 (pagamento trimestral). Além disso, você pode pagar 20% do salário mínimo ou até 20% do teto do INSS, que, em 2021, é de R$6.433,57.
Para o segundo caso, o limite máximo para contribuição é de R$1.286,71 (20% do teto). Ademais, esse pagamento se destina para quem tem condições de pagar essa alíquota e para quem quer receber mais do que um salário mínimo quando se aposentar.
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Como calcular INSS como contribuinte individual?
Então, como você pode ver, existem duas formas de fazer a contribuição na Guia do INSS se você trabalha de forma autônoma.
Dessa forma, para calcular a sua contribuição individual, precisa considerar o código escolhido e a frequência de pagamento.
Para entender melhor, veja um exemplo:
- Imagine que seu salário como autônomo é de R$2.000. Nesse caso, se optar pelo pagamento de 11% do salário mínimo (códigos 1163 e 1180), o valor mensal é de R$121. Se preferir pagar pelo método trimestral, é só multiplicar o valor por 3, ou seja, pagará R$363 a cada três meses.
- Agora, se preferir fazer uma contribuição maior, de 20% do salário mínimo (códigos 1007 e 1104), todos os meses, precisará depositar R$242 todos os meses.
Como o pagamento do segundo exemplo compromete mais a renda atual, ele é indicado para quem tem um salário maior. Afinal, compromete até 20% do orçamento, o que pode gerar outras complicações no restante do mês.
Além disso, se você tem interesse, como autônomo, de pagar a Guia máxima do INSS, saiba que o limite é de R$1286,71, como já falamos antes. Esse valor corresponde a 20% do teto do valor de benefício máximo que o INSS paga.
Vale lembrar que todos os valores descritos aqui são referentes ao ano de 2021, que tem como salário mínimo R$1100. Ou seja, se o salário mínimo aumentar em 2022, o cálculo precisa considerar essa variável.
Como pagar INSS de forma autônoma?
Sem dúvida, para quem é autônomo, pagar a Guia do INSS é uma garantia para a aposentadoria no futuro. Além disso, esse pagamento dá acesso a eventuais auxílios que o beneficiário possa precisar.
Mas, como gerar e pagar a Guia INSS para autônomo?
Para responder a esta pergunta, confira o passo a passo a seguir:
- Em primeiro lugar, você precisa conhecer seu PIS (Programa de Integração Social) ou NIT (Número de Identificação do Trabalhador). Esse número está registrado na sua Carteira de Trabalho. No entanto, se não tiver o documento ainda, pode solicitar o PIS no site da previdência social ou pelo telefone 135;
- Em segundo lugar, precisa escolher uma forma de contribuição. Nesse sentido, lembre-se dos códigos que falamos antes:
Frequência de pagamento | Mensal | Trimestral |
Alíquota de 11% | Código 1163 | Código 1180 |
Alíquota de 20% | Código 1007 | Código 1104 |
- Na sequência, acesse o site do INSS ou compre um carnê de pagamentos para emitir a Guia de Autônomo. Para qualquer um dos casos, você será um “contribuinte individual”, afinal, trabalha sozinho;
- Depois que acessar o site ou tiver o carnê em mãos, preencha todos os dados solicitados na Guia de Previdência Social (GPS) e preste atenção para não errar nenhum detalhe. Especialmente em relação aos códigos de contribuição;
- Assim que concluir, pelo site você deve emitir o ‘boleto’ de pagamento da GPS. Para o carnê, as informações já estão todas em mãos;
- Por fim, para realizar o pagamento da contribuição, você pode se dirigir a qualquer ponto de pagamentos de boletos próximo a sua casa. Pode ser, por exemplo, bancos, lotéricas ou correspondentes bancários. Para o caso da GPS emitida no site, com código de barras, você também consegue pagar pelo aplicativo do seu banco.
Quais são os benefícios de contribuir com o INSS como autônomo?
Quem é autônomo convive diariamente com a necessidade de precisar estar presente no seu trabalho, afinal, sem isso, a empresa não anda.
Além disso, não é porque deixou de ter carteira assinada que não pode ter acesso à cobertura do INSS e nem pode se aposentar pelo seguro social.
A Guia do INSS deve ser paga pelo autônomo como uma forma de garantia de que vai se aposentar e que tem alguma cobertura financeira caso precise.
Desse modo, podemos destacar que os benefícios de fazer a contribuição para a previdência social são:
- Garantia de uma pensão em caso de acidentes;
- Auxílio doença, reclusão, em acidentes, entre outros;
- Pensão por morte;
- Licença maternidade;
- Salário família;
- Reabilitação profissional;
- Aposentadoria por tempo de contribuição ou por idade.
Ou seja, fazendo a contribuição pela Guia INSS Autônomo, você garante, para si, vários direitos que trabalhadores formais também possuem. Isso faz com que você tenha mais segurança e tranquilidade para trabalhar.
Como pagar INSS desempregado?
Depois que passamos por todos os pontos importantes para entender a Guia INSS para Autônomos, temos um último tópico para abordar no nosso manual: a questão dos desempregados.
Isso porque, quem está sem emprego, automaticamente, não está contribuindo para o seguro social e, ao mesmo tempo, pode ter a aposentadoria adiada por conta disso.
No entanto, se esta é a sua situação, saiba que pode continuar pagando sua previdência social de forma autônoma até que esteja empregado de novo.
Nesse sentido, quem está desempregado tem o direito de emitir uma GPS. Em suma, a emissão ocorre da mesma maneira que mostramos para a Guia INSS do autônomo.
Ao fazer seu pagamento mensal ou trimestral, você garante que o tempo sem serviço não prejudique sua data de aposentadoria.
Só lembre-se de um detalhe, assim como para a guia do autônomo, as parcelas precisam ser pagas até o dia 15 de cada mês.
Por fim, se quiser saber qual é o melhor investimento para aposentadoria, confira o post recomendado na sequência.
Qual o melhor investimento para aposentadoria?
O melhor jeito de começar um investimento para aposentadoria é se antecipar, fugir da poupança e escolher bons ativos. Saiba mais aqui!
Sobre o autor / Fernanda Weber
Revisado por / Junior Aguiar
Editor(a) sênior
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