Finanças

Qual a diferença entre renda fixa e renda variável

Está começando a investir? Então saiba tudo sobre renda fixa e renda variável para não errar na escolha e começar a construir seu patrimônio.

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Renda fixa, renda variável

Renda fixa e renda variável.
Renda fixa e renda variável. Foto: Pixabay / Ar130405

Ao começar a investir, é difícil saber qual caminho seguir. Investir em renda fixa? Investir em renda variável? Quais são os tipos de investimento de cada uma?

Enfim, nos deparamos com uma série de perguntas e não sabemos para onde correr.

Mas fique tranquilo pois vamos te mostrar agora o que significam esses tipos de renda e quais os investimentos que você pode fazer!

Qual a diferença entre renda fixa e renda variável

Qual é a diferença entre elas?
Qual é a diferença entre renda fixa e renda variável. Foto: Pixabay / Jambulboy

Tanto a renda fixa quanto a variável são modalidades de investimentos e, dentro de cada uma, é possível escolher várias opções.

Em primeiro lugar, a renda fixa é um investimento de baixo risco, em que a rentabilidade é menor.

Enquanto que, a renda variável apresenta um risco maior. Mas, em contrapartida, a rentabilidade é bem maior.

Além disso, no primeiro caso você tem a garantia de que vai receber, no mínimo, o valor investido. Agora, na renda variável, como ela depende das variações do mercado, isso não é possível de ser garantido.

Em suma, as duas modalidades apresentam várias opções de investimentos, veja as principai:

  • Renda fixa: poupança, CDBs, Tesouro Direto, CRIs, CRAs, LCIs e LCAs.
  • Renda variável: ações, fundos de investimento, fundos imobiliários, ETFs, BDRs e criptomoedas.

Ademais, quando você começar a investir, não precisa escolher só um dos tipos. O ideal é, justamente, diversificar as formas de investimento, pois isso garante segurança e rendimento constante.

Renda fixa x Renda variável: qual a ideal para você?

Qual é a ideal para você?
Veja qual é a ideal para você. Foto: Pexels / Karolina Grabowska

O tipo ideal de investimento para você depende muito do seu perfil e do que busca alcançar.

Em outras palavras, antes de sair investindo em várias coisas ao mesmo tempo, veja se você está preparado para esse tipo de aplicação.

Além disso, não acredite em promessas de investidores que prometem lucros enormes em pouco tempo. Ninguém vai te dar dinheiro e você não ficará rico do dia para a noite.

Mesmo que você tenha muita sorte e faça bons investimentos, sempre pense neles como uma solução para o longo prazo. Ou seja, invista pensando no seu futuro daqui 5,10 ou até 20 anos.

Em resumo, existem 3 perfis de investidor:

  1. Conservador: que não gosta de se expor a grandes riscos. Por isso, o ideal é investir em renda fixa.
  2. Moderado: está disposto a fazer alguns investimentos com um pouco mais de risco. Dessa forma, além da renda fixa, também investe em algumas ações mais estáveis e também fundos imobiliários.
  3. Arrojado: tem disposição para assumir riscos maiores e está disposto a encarar o mercado de ações tanto em momentos de alta quanto em momentos de baixa.

Para saber seu perfil, nossa sugestão é que você abra uma conta em uma corretora de confiança. Ali, ao fazer o cadastro, você precisa responder algumas perguntas que ajudam a definir seu perfil e já te direcionam para os investimentos mais adequados.

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O que é renda fixa?

O que é renda fixa?
Conheça a renda fixa. Foto: Pixabay / Firmbee

A renda fixa é uma modalidade de investimento que possui um rendimento moderado que você já conhece no momento em que adquire o ativo.

Nessa modalidade, você empresta dinheiro para bancos, financeiras e empresas para que, com isso, eles trabalhem em seus próprios negócios.

Ao emprestar seu dinheiro, você recebe um percentual em juros que já é conhecido e que está atrelado a taxa básica de juros, a Selic, e também ao CDI.

Além disso, esse tipo de renda está garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito( FGC) e você não pode ficar com rentabilidade negativa.

Em outras palavras, isso quer dizer que esses investimentos são seguros e caso haja qualquer problema, seu investimento inicial está protegido. Ou seja, quando seu papel vencer, você receberá, no mínimo, o valor que investiu.

Tipos de renda fixa

Veja os diferentes tipos de investimentos dessa modalidade.
Veja os diferentes tipos de renda fixa. Foto: Pexels / Gabby K.

Existem vários ativos de renda fixa que você pode adquirir e começar a lucrar. Cada um funciona de uma maneira e está atrelado a diferentes formas de rentabilidade.

De modo geral, como já falamos, esta modalidade de aplicação é garantida pelo FGC e você não perde nada. No entanto, de acordo com a opção que escolher pode ter mais ou menos rentabilidade no vencimento de seu ativo.

Veja agora as principais formas de investir nesse tipo de renda:

Prefixada

Conheça a renda fixa pré-fixada.
Conheça a renda fixa prefixada. Foto: Pixabay / Stevepb

Na renda fixa prefixada você já conhece todas as condições da sua aplicação.

Ou seja, quando fizer o investimento, já sabe quanto será o rendimento ao final do período, afinal o rendimento é fixo ao longo do tempo.

Dessa forma, ao aplicar seu dinheiro em um ativo que tenha uma rentabilidade de 10% ao ano e com vencimento de 24 meses, já sabe quanto vai ganhar lá no final.

Assim, investimentos com taxa de juros prefixadas são ideais para quem ainda tem receio de onde e como investir. No entanto, como o rendimento costuma ser baixo, é importante diversificar suas opções com o tempo.

São exemplos desse tipo de aplicação:

  • CDBs Prefixadas;
  • Letras de Crédito Imobiliário e de Agronegócio;
  • Tesouro Direto Prefixado.

Pós fixada

Saiba mais sobre a renda fixa pós-fixada.
Saiba mais sobre a renda fixa pós-fixada. Foto: Pexels / Pixabay

Nesse tipo de renda fixa, o rendimento de seu ativo vai estar atrelado a um índice econômico como o CDI, a Taxa Selic ou IPCA (que mede a inflação).

Ao fazer um investimento pós-fixado, você verá que a rentabilidade varia de acordo com o índice ao qual o ativo está ligado.

Dessa forma, a rentabilidade está sujeita às mudanças desses índices no decorrer do tempo. Com isso, seu rendimento pode ser maior ou menor ao longo do período de validade do seu papel.

Nesse sentido, quanto maior for o índice, melhor para você.

Por exemplo, se você fizer um investimento que pague 130% do CDI, quanto maior for esse índice, melhor. Afinal, você vai receber mais juros pelo dinheiro que está emprestando.

Esse tipo de investimento, apesar de ser um pouco mais arriscado e não ter um rendimento previsível, costuma ser bastante estável.

Além disso, mesmo que você não tenha muita experiência, já pode comprar ativos com rentabilidade pós fixada, pois eles são garantidos pelo FGC e você não corre grandes riscos.

Ademais, existem várias opções para você escolher: CDBs pós fixados, Tesouro Direto pós-fixado, LCIs, LCAs, entre outros. Sendo que todas as corretoras possuem vários ativos disponíveis para você comprar.

Híbrida

Renda fixa híbrida, o que é?
Conheça a renda fixa híbrida. Foto: Pexels / Gabby K.

A renda fixa híbrida é, em suma, uma mistura das duas opções que já falamos: a prefixada e a pós-fixada.

Dessa forma, ao adquirir ativos híbridos, você terá uma parte da rentabilidade que é fixa e outra que varia de acordo com um indicador.

Por exemplo: no caso do Tesouro Direto IPCA +, você pode encontrar ativos que rendem 5% ao ano mais a taxa do IPCA dos últimos 12 meses.

Nesse caso, você consegue garantir um bom rendimento e ainda mantém seu poder de compra, afinal, a rentabilidade cresce conforme a inflação.

Além do Tesouro Direto, também é possível encontrar alguns CDBs, Debêntures e Letras de Crédito que sejam híbridos.

Quando escolher essa modalidade de investimento?

Quando escolher esse tipo de renda?
Quando escolher a renda fixa. Foto: Pixabay / The Digital Way

A renda fixa é uma ótima opção para quem está começando a investir e ainda quer aprender com o andamento do mercado.

Isso porque é uma forma de investimento estável, com garantia e pouca variação no tempo.

Ou seja, em caso de crises financeiras, esses ativos estão protegidos tanto pela pouca variação quanto pelo FGC.

Além disso, nossa sugestão é que você comece a investir nessa modalidade, que é mais conservadora e que vá, aos poucos, aprendendo mais sobre a renda variável.

Com isso, você pode manter investimentos nas duas modalidades e inclusive montar um capital mais diversificado, que é o recomendado pelos especialistas em educação financeira.

Ademais, temos uma dica importante: se você está montando sua reserva de emergência, sempre deixe ela em um ativo de renda fixa com liquidez diária. Ou seja, escolha um investimento que renda menos, mas que permita acesso ao seu dinheiro assim que precisar.

Dito isto, vamos desbravar agora outro tipo de renda, a variável:

O que é renda variável?

Descubra a renda variável.
Veja o que é a renda variável. Foto: Pixabay / Pexels

Na renda variável, ao comprar ativos você passa a ter um pedacinho daquilo que comprou.

Ou seja, você não vai emprestar dinheiro como na renda fixa.

Com a renda variável você passa a ser sócio de uma empresa ou então tem direito a uma pequena parte desta.

Dessa forma, além de mudar a maneira como o investimento é visto, também muda a forma como ele rende.

Isso porque, seu investimento passa a ser sujeito às mudanças do mercado e você não tem como saber qual é o valor da rentabilidade.

Além disso, vários fatores podem contribuir para que seu investimento dê mais ou menos lucro:

  • Resultados apresentados pelas empresas ou fundos.
  • Instabilidade econômica do governo.
  • Variação no mercado financeiro.
  • Entre outros.

Assim sendo, essa modalidade de investimento não é indicada para quem não consegue lidar com as variações que seu dinheiro pode sofrer com o tempo.

Além disso, ao investir em renda variável, você precisa estar ciente de que seu dinheiro pode render muito. Mas isso acontece com o tempo.

Portanto, qualquer investimento desse tipo exige que você tenha paciência e deixe seu dinheiro aplicado por bastante tempo. E quando falamos em tempo, é pelo menos mais de 5 anos.

Isto é, você pode sim ganhar dinheiro com renda variável, mas não pode desistir na primeira queda do mercado e precisa ter consciência de que o retorno vem com o passar dos anos.

Quando escolher a renda variável?

Quando escolher esse tipo de renda.
Quando escolher a renda variável. Foto: Pixabay / Public Domain Pictures

Em geral, é recomendado que você comece a investir em renda fixa e, só depois, passe a fazer investimentos em renda variável.

Isso porque ela é indicada para quem tem um perfil mais arrojado e está disposto a correr alguns riscos, inclusive perder um pouco de dinheiro.

Mas, apesar de existirem algumas opções de investimentos bem arriscadas, também é possível investir adotando uma postura mais moderada.

Isso porque existem opções mais perenes e que sofrem menos influência do mercado.

É o caso de ações de setores como saneamento básico e transmissão de energia. Pois geralmente as empresas com capital aberto que você pode comprar ações possuem contratos longos e isso faz com que seus preços sejam mais estáveis no mercado.

Diante disso, podemos dizer que você pode investir em renda variável depois que montar a sua reserva de emergência e tiver mais segurança para fazer aplicações.

Vale lembrar ainda que, tanto a renda variável quanto a fixa estão disponíveis em todas as corretoras e o ideal é que você sempre diversifique a maneira como investe.

Tipos de renda variável

Conheça os tipos de renda variável.
Veja os tipos de renda variável. Foto: Pixabay / Firmbee

O mercado oferece várias opções para você investir em renda variável. Algumas opções são mais seguras e outras mais arriscadas.

Vamos apresentar agora as principais opções para você, sempre lembrando que são apenas dicas e não estamos fazendo recomendações para que você escolha um ou outro ativo.

  • Ações: com menos de R$10 você pode se tornar sócio de uma empresa e passa a receber um pequeno saldo por esse pedacinho da empresa. Além disso, pode lucrar caso o seu ativo se valorize.
  • Fundos imobiliários: você compra uma fração de imóveis que pertencem a um fundo. Em geral, todos os meses você recebe dividendos por esse pedacinho.

Também é possível investir em moedas estrangeiras, criptomoedas, ouro, prata, fundos multimercados, fundos de ações, entre outros.

Mas lembre-se de sempre agir com cautela, estudar bem cada opção e só depois investir seu dinheiro.

Além disso, antes de começar, é preciso se informar bem sobre cada ativo. Para isso, sugerimos que você faça algum curso que te ajude e ensine mais.

Hoje em dia você consegue encontrar ótimas opções online e gratuitas. Veja algumas dessas opções no link abaixo:

Sobre o autor  /  Fernanda Weber

Produtora de conteúdos digitais e redatora web com formação na área de Letras. Atua com produção de conteúdos sobre educação financeira e deseja levar seus conhecimentos práticos para mais pessoas e assim ajudá-las a lidar melhor com seu dinheiro.

Revisado por  /  Junior Aguiar

Editor(a) sênior

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