Pois bem, o início do mês de março foi marcado pelo retorno do debate sobre um assunto que não sai da cabeça de milhões de brasileiros desde o fim do ano passado: o Auxílio Emergencial vai voltar? Isso porque, mesmo com a retomada da economia, muitas pessoas ainda se encontram vulneráveis.

Então, com o fim do recesso de carnaval, membros do Congresso Nacional voltaram a defender o pagamento do incentivo de 600 reais para os cidadãos em estado de fragilidade econômica. No entanto, o Ministério da Cidadania mantém a sua posição contra a prorrogação do programa.

O Auxílio Emergencial foi um projeto social de distribuição de renda lançado pelo Governo Federal em 2020. Seu principal objetivo era amparar os cidadãos que sofreram os impactos econômicos trazidos pela pandemia do covid-19. 

O programa, que chegou a beneficiar cerca de 39 milhões de pessoas, acabou em outubro de 2021. Em seu lugar, iniciou-se o Auxílio Brasil, que serviu também para substituir o Bolsa Família.

Porém, os critérios de inclusão no novo benefício fizeram com que apenas 3 milhões de cidadãos fossem elegíveis para a transferência de incentivos. Assim, mais de 25 milhões de brasileiros ficaram desamparados após o pagamento da sétima e última parcela do Auxílio Emergencial no ano passado.

Por conta disso, políticos de diversos partidos acreditam que a retomada do Auxílio Emergencial de R$600 é fundamental para acolher quem ainda precisa de ajuda financeira para manter o sustento próprio e de suas famílias e não conseguiram assistência governamental com o novo programa social. 

Um dos nomes que defende o retorno do Auxílio é o pré-candidato à presidência da República, André Janones. Em entrevista ao site de notícias Poder360, o Deputado Federal afirmou que o incentivo, além de ajudar as famílias em situação vulnerável, ajuda a melhorar a economia do país.

Ainda durante a entrevista, Janones apresentou dados que mostram o aumento da arrecadação de tributos em mais 100%, influenciados diretamente pelo benefício. 

No entanto, mesmo com o assunto em pauta nos bastidores do Congresso, não existem indícios que comprovem o retorno do Auxílio Emergencial tão cedo. Isso porque, além da resistência por parte do Ministério da Cidadania, o Governo Federal alega que todo o espaço do Orçamento da União já está comprometido. Dessa forma, não existem condições financeiras para viabilizar a retomada do programa.