Sem dúvida, a previdência social garante que muitas pessoas não fiquem sem renda depois que param de trabalhar. Por isso, é importante conhecer os tipos de aposentadoria no Brasil e ver em qual modalidade você se encaixa.

A aposentadoria no país é garantida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Este órgão regula, inspeciona e homologa o serviço social brasileiro. Ele também protege o trabalhador em caso de acidente que cause invalidez temporária ou permanente.

No entanto, em virtude de diversas questões sociais e políticas, muitas pessoas acabam recorrendo a outros tipos de aposentadoria, além da pública. Para entender melhor sobre tudo isso, siga com a gente.

Além da aposentadoria pelo INSS, você pode se planejar para ganhar mais dinheiro quando não puder trabalhar. Para isso, uma boa ideia é planejar seu orçamento e investir todos os meses pelo menos um pequeno valor.

Dessa forma, vale a pena conferir planos de previdência privada ou até mesmo opções conservadoras como a poupança e os títulos do Tesouro Direto.

O mais importante é todos os meses colocar um pouco de dinheiro em um ou mais tipos de investimentos. 

Como se trata de um investimento de longo prazo, com o tempo esse dinheiro vai render mais e você poderá, inclusive, adiantar sua aposentadoria em alguns anos, pois poderá viver com os juros do seu dinheiro aplicado.

Nem todas as pessoas se encaixam no mesmo tipo de aposentadoria no Brasil, por isso, vamos te mostrar os mais comuns.

Além disso, lembre-se de que, para abrir o processo junto ao INSS, você precisará de alguns documentos como, por exemplo: RG, CPF e todas as carteiras de trabalho ou comprovantes de contribuição ao instituto.

Também vai precisar de documentos específicos de cada tipo de aposentadoria, como vamos mostrar agora:

Esse é, sem dúvida, um dos tipos de aposentadoria mais conhecidos no Brasil. No entanto, depois da última reforma na previdência, essa modalidade está com os dias contatos.

Isso porque apenas quem completou o tempo mínimo de contribuição até 12 de novembro de 2019 pode solicitá-la. Ou seja, homens com 35 anos de contribuição ou mulheres com 30 anos.

Outros trabalhadores que começaram a trabalhar antes de 2019 podem se encaixar em uma das regras de transição. Mas, por conta do fator previdenciário, esta opção pode se tornar pouco vantajosa.

Nesta modalidade, o trabalhador ou trabalhadora precisa estar em contato direto com agentes nocivos que prejudiquem a sua saúde.

O tempo de contribuição varia de acordo com a periculosidade e condições de trabalho. Assim sendo, o tempo é entre 15 e 25 anos de contribuição.

Aqui, a reforma também mudou algumas regras. Antes, não era necessário uma idade mínima para se aposentar.

No entanto, depois da reforma, há uma idade mínima para solicitar a aposentadoria:

Além disso, vale lembrar que esse é um dos tipos de aposentadoria mais difícil de conseguir, pois as empresas dificultam muito o processo e você precisará de documentos que comprovem sua exposição aos agentes nocivos.

Este é um dos tipos de aposentadoria no Brasil em que a idade conta como fator essencial. Assim sendo, homens com 65 anos e mulheres com 60 podem dar entrada no processo de aposentadoria.

Mas, não basta apenas ter a idade correta. Para se aposentar nesta modalidade você precisa ter contribuído ao menos 180 meses, ou seja, 15 anos.

Além disso, o pagamento de atrasados não conta nesses 180 meses. Portanto, se você tiver a idade correta, confira se possui pelo menos 15 anos de contribuição ao INSS.

Ademais, trabalhadores rurais, pescadores artesanais e indígenas que comprovem sua condição podem se aposentar 5 anos antes. Isto é, 60 anos para homens e 55 para mulheres.

Quando o trabalhador, por acidente ou doença, perdeu a capacidade de trabalhar e gerar sua renda ele pode solicitar a aposentadoria por invalidez.

Nesses casos, de acordo com as novas regras, o INSS concede o benefício por 12 meses num primeiro momento. Depois disso, a cada 2 anos uma perícia médica precisa ser feita para constatar se a pessoa ainda está inválida.

Ou seja, na prática a aposentadoria por invalidez, mesmo que permanente, precisa ser renovada a cada 24 meses.

Pessoas com deficiência (PCD) se encaixam num dos tipos de aposentadoria no Brasil. No entanto, para ter direito a esta modalidade, o trabalhador precisa seguir as regras da aposentadoria por idade.

Em outras palavras, o PCD precisa ter trabalhado e ainda contribuído regularmente para o INSS para ter direito a esta aposentadoria.

O que muda é a idade mínima, que fica em 60 anos para homens e 55 anos para mulheres. Além disso, a regra dos 180 meses de contribuição segue sendo válida.

Por fim, o último dos tipos de aposentadoria mais comuns no Brasil é a do tempo de contribuição para professores que atuem na rede básica (ensino infantil, fundamental e médio).

Para que o professor possa ter acesso a este tipo de aposentadoria, precisa:

Em suma, os tipos de aposentadoria no Brasil apresentam sempre vantagens e desvantagens. 

Nesse sentido, a aposentadoria por tempo de contribuição não oferecia benefícios ao cidadão, portanto, mesmo que você ainda tenha direito, nossa sugestão é procurar outros tipos que possam ser melhores.

Além disso, para receber o teto da aposentadoria, você precisa de pelo menos 35 anos de contribuição, de acordo com as novas regras.

Por isso, mesmo que a previdência social seja importante para garantir vários direitos aos trabalhadores, minha sugestão é procurar por mais opções que complementam sua renda lá no futuro.  

Assim sendo, estude a opção de fazer um plano de previdência privada e tenha mais segurança no futuro sem precisar depender do governo. Para isso, confira o artigo que preparei explicando tudo sobre o assunto: