Investimentos

Portabilidade de investimentos: como fazer

Você já percebeu que seus investimentos estão presos em uma corretora que não oferece um bom apoio ao cliente e nem taxas de corretagem atrativas? Então, aproveite para descobrir como fazer a portabilidade dos investimentos sem custos e não fique limitado a serviços ruins. Saiba mais no post abaixo.

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Ninguém precisa ficar preso a uma corretora que não gosta

Não deixe seus investimentos em uma corretora que não lhe atende bem. Fonte: Adobe Stock.
Não deixe seus investimentos em uma corretora que não lhe atende bem. Fonte: Adobe Stock.

“Investir não fica mais fácil do que o que já te oferecemos”. Se você já ouviu algo parecido em sua corretora e, ainda, não está satisfeito, saiba que pode trocar a custódia de seus ativos com a portabilidade de investimentos.

A gente sabe que quando se começa a investir, tem muita coisa para aprender e considerar. Por isso, podemos cometer pequenos “deslizes” no meio do caminho e acabar optando por uma casa de corretagem que não possui os melhores serviços.

No entanto, se você não está satisfeito, saiba que o problema tem solução!

Afinal, você pode solicitar a troca de custódia dos seus investimentos para outra empresa sem custos adicionais.

Se quiser descobrir o que é a portabilidade, como funciona e quais investimentos podem ser transferidos, venha com a gente. Vamos te explicar tudo que precisa saber.

O que é portabilidade de investimentos?

Em resumo, a portabilidade de investimentos é a troca de custódia dos ativos financeiros de uma corretora para outra. Por isso, essa migração também é conhecida como transferência de custódia.

Mas, se você não entendeu nada do que falamos, calma que já vamos explicar!

Ao investir em ações, títulos do Tesouro Direto, CDBs, FIIs, entre outros, você precisa de um ‘lugar’ para manter estes ativos. Afinal, não tem como guardar tudo numa caixa, certo?

Assim sendo, você é o dono dos produtos financeiros, mas precisa deixá-los em um local seguro.

Nesse momento, as corretoras são a “casa” da sua carteira de ativos, para cuidar deles e mantê-los em segurança. Dessa forma, elas fazem a custódia do seu portfólio.

Entendido isso, podemos voltar para a transferência de custódia.

Quando o serviço que a casa de corretagem ou banco de investimento presta não lhe agrada, o suporte é ruim, as taxas são altas, ou qualquer coisa lhe deixa insatisfeito, você pode migrar seus ativos para outra “casinha”.

Com isso, a portabilidade de investimentos permite que você troque seus ativos de casa e eles passam a morar na nova corretora.

Além disso, é importante lembrar que todas as corretoras cobram uma taxa de custódia. Afinal, há um custo para manter a casa funcionando da forma correta. Para saber como funciona essa taxa, confira o post abaixo. 

O que é e como calcular a taxa de custódia

A taxa de custódia é cobrada pelas corretoras de valores para que estas façam a custódia (guardem) dos seus investimentos. Confira aqui como é calculada.

Quais são os investimentos que podem ser portabilizados?

Basicamente, pode transferir qualquer investimento. Fonte: Pexels.
Basicamente, pode transferir qualquer investimento. Fonte: Pexels.

Na teoria, você pode solicitar a portabilidade de todos seus investimentos, tanto de renda fixa quanto de renda variável.

Ou seja, você pode desprender seus ativos como Títulos do Tesouro Direto, CDB, LCA, LCI, Debêntures, ações, fundos imobiliários, da corretora atual e transferi-los para a nova.

No entanto, na prática algumas coisas podem limitar a migração da custódia, veja quais são, a seguir.

  • Quando a aplicação não está disponível na casa de corretagem de destino, a portabilidade não acontece. Por exemplo, se você possui um CDB do Banco Máxima que rende 102% do CDI na corretora de origem, mas este papel não consta nos ativos da corretora de destino, a operação não pode acontecer;
  • Outro complicador é quando você usa seus ativos como margem de garantia para contratos de derivativos como opções, commodities, entre outros. Nesse caso, o título que serve de garantia fica ‘preso’. Para corrigir isso e fazer a transferência, você pode liquidar o contrato ou, então, adicionar outra garantia.

Ademais, para entender o que são ativos de renda variável e de renda fixa, confira o conteúdo exclusivo que preparamos. Nele, você tem um guia completo para te ajudar a investir. Saiba mais abaixo,

Renda fixa e renda variável

Qual a diferença entre renda fixa e renda variável

Enquanto que a renda fixa permite que você compre títulos para financiar os setores público e privado, na renda variável você se torna sócio de negócios. Saiba mais!

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Quais são as vantagens de fazer a transferência de custódia?

Sem dúvida, você não precisa ficar limitado a um serviço ruim só porque escolheu uma corretora. 

Afinal, uma das vantagens de fazer a portabilidade de investimentos é justamente a facilidade do serviço.

Mas, não para por aí!

Trocar a custódia dos seus papéis também tem benefícios como os descritos abaixo.

  • Não precisar vender todos os ativos para depois recomprar em outra corretora;
  • Ao migrar, você passa a contar com um serviço que lhe atende melhor;
  • Acessa um suporte mais adaptado ao que você precisa;
  • Serviço gratuito, sem qualquer tributação;
  • Leva pouco tempo para transferir;
  • A chance de fazer a troca faz com que as corretoras melhorem seus produtos, taxas e serviços para que você não faça a migração.

Quando é indicado fazer a migração dos ativos?

Eu costumo dizer que precisamos aproveitar o melhor que cada instituição tem a nos oferecer. Isso porque, com tantas opções no mercado, porque vou deixar meus investimentos em um lugar que não me atende bem?

Por exemplo, se você investe pouco por mês, não é viável pagar taxa de corretagem quando compra ações ou FIIs. Desse modo, se a sua corretora cobra essa taxa, acho interessante procurar por outras que não cobram corretagem. 

E olha que existem muitas!

Além disso, a portabilidade de investimentos é válida para quem:

  • não sente segurança na atual corretora;
  • não está satisfeito com o suporte;
  • paga taxas elevadas;
  • não encontra os investimentos que gostaria de fazer, afinal, nem todas as casas de corretagem oferecem os mesmos papéis.

Como fazer a portabilidade de investimentos?

“Change”, faça a mudança de corretora se a atual não presta um bom serviço. Fonte: Pexels.

Para migrar de uma casa de corretagem para outra o processo muda um pouco. No entanto, saiba que a instituição de origem não pode complicar sua vida.

Afinal, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ajuda a regular a atuação das corretoras para que você não tenha problemas.

Desse modo, confira o passo a passo para fazer a portabilidade de investimentos, a seguir.

  1. Faça uma conta nova em outra corretora. Não tem como solicitar a troca de custódia sem ter onde deixar os investimentos. Por isso, analise as opções do mercado e, depois, escolha o destino dos seus ativos;
  2. Abra a solicitação. Para isso, você precisa preencher o formulário de Solicitação de Transferência de Valores Mobiliários (STVM). Esse documento está disponível na corretora de origem e, para ter acesso, você precisa conferir a prática dessa casa: pode ser por e-mail ou pelo site;
  3. Envie os documentos e assine. Depois que preencher a STVM, você precisa anexar os documentos e assinar. Atualmente, muitas empresas já aceitam assinatura online, o que deixa tudo mais simples;
  4. Por fim, é só aguardar alguns dias até que os ativos troquem de casa. Para ações, FIIs e CDBs, por exemplo, o prazo é de 2 dias úteis. Agora, para fundos de investimentos, o tempo pode chegar a 9 dias.

Quer entender melhor o que são Fundos de Fundos e como eles podem ajudar a deixar sua carteira mais diversificada? Então confira o post que deixamos linkado aqui embaixo.

fundos de fundos

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Sobre o autor  /  Fernanda Weber

Produtora de conteúdos digitais e redatora web com formação na área de Letras. Atua com produção de conteúdos sobre educação financeira e deseja levar seus conhecimentos práticos para mais pessoas e assim ajudá-las a lidar melhor com seu dinheiro.

Revisado por  /  Junior Aguiar

Editor(a) sênior

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