Primeiramente, o cálculo da taxa Selic envolve diretamente o Banco Central, e influencia o retorno de diversos tipos de investimento. Com a nova alta da Selic no final de 2021, muitos investidores pensam em migrar seus fundos para renda fixa. Mas será que essa é realmente a melhor estratégia?

Pois bem, a taxa Selic é a principal ferramenta para estabilizar a moeda. Além disso, com o aumento da taxa, sobem também os juros e as modalidades de crédito ficam mais custosas. Do mesmo modo, a queda deixa os custos dos bancos mais leves, de modo que a oferta de crédito fica mais barata.

Ademais, a taxa também influencia os investimentos como renda fixa, variável e investimentos estrangeiros. Por exemplo, aplicações, caderneta de poupança e, claro, Tesouro Selic, todos são atrelados a taxa. Logo, seus rendimentos vão variar de acordo com a flutuação da Selic. Embora a influência da taxa em renda variável seja menor e menos imediata, ela também acontece.

Ou seja, como você pode comprovar, a taxa Selic move a economia brasileira, sendo a principal ferramenta do Banco Central. Além do mais, é ela que serve como base para todos os outros juros praticados no país e, portanto, é um foco que interessa e muito aos investidores.

Então, você deve imaginar que a nova alta da Selic causou certo alvoroço e chamou a atenção dos brasileiros no final do ano passado. Com esse horizonte de novas possibilidades muitos queriam migrar seus investimentos para a renda fixa, principal afetada pela Selic. Entretanto, analistas ainda pedem cautela na hora de investir!

Isso porque a melhor estratégia com a economia instável do país atualmente é diversificar a carteira de investimentos, sempre de acordo com o seu perfil. Dessa forma, os impactos da oscilação da economia serão menores. Aliás, eles também encorajam que os investidores fiquem de olho e revisem seus investimentos de tempos em tempos, de modo a tirar maior proveito das oportunidades do mercado financeiro.

Por agora, com a nova alta da Selic, a maior desde 2017, os especialistas encorajam investimentos a longo prazo, além de uma pequena parcela em CDI. A ideia é procurar opções com rendimento acima de 100% do CDI na liquidez diária. No entanto, tudo vai depender do perfil de risco do investidor.