Educação financeira

Entenda o que é Taxa DI e para o que ela serve

Confira agora o que é a Taxa DI e entenda porque ela ajuda a garantir a segurança e equilíbrio do sistema bancário no nosso país.

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Aprenda mais sobre o conceito 

Entenda a Taxa DI. Foto: Pexels
Entenda a Taxa DI. Foto: Pexels

Sem dúvida, qualquer sistema financeiro precisa de indicadores que garantam estabilidade, equilíbrio e segurança. Assim sendo, no Brasil, a Taxa DI ajuda a manter as contas dos bancos mais equilibradas e serve como um indicador para o mercado financeiro.

Em suma, a Taxa DI, ou CDI (como é mais conhecida), é uma taxa de juros que os bancos pagam para tomar empréstimos entre si. Ela acompanha de perto o valor da Taxa Básica de Juros (SELIC), sendo sempre um pouco menor. Além disso, também serve de referência para muitas aplicações financeiras.

Por isso, para aprender mais sobre o CDI, como calculá-lo e como ele influencia a vida de quem investe, fique com a gente que hoje vou te contar tudo o que precisa saber sobre o assunto.

O que é Taxa DI e índice DI?

A Taxa DI, também chamada de CDI (Certificado de Depósito Interbancário), é um índice atualizado diariamente que serve de referência para os bancos concederem empréstimos entre si.

Ou seja, cada vez que um banco precisa pedir dinheiro emprestado no final do dia para fechar as operações no azul, ele emite títulos de dívida com juros determinados pela Taxa DI.

Desse modo, ele se compromete a devolver o dinheiro em até 24 horas corrigido por esta taxa de juros.

Com a concessão desses empréstimos, todas as instituições financeiras conseguem terminar o dia com saldo positivo em suas contas. Isso garante que o sistema financeiro, como um todo, seja mais estável e seguro.

O índice do CDI acompanha de perto a Selic. Isso porque, ao longo do tempo, os bancos entenderam que adotar este índice como referência traz vantagens para as duas partes envolvidas.

Além disso, vale lembrar que o CDI é um importante indicador de rentabilidade dentro do mercado financeiro. Afinal, como vamos te mostrar daqui a pouco, diversos tipos de investimentos possuem os juros atrelados ao índice DI.

Glossário do mercado financeiro

Veja os principais conceitos do mercado financeiro: renda fixa, renda variável, ações, Taxa Selic, custódia e muito mais. Com esse glossário será mais fácil investir.

Como funciona a Taxa DI?

Para que o sistema bancário tenha segurança e equilíbrio, nenhum banco pode encerrar seu dia de operação com as contas no vermelho. Assim sendo, no final de cada dia o resultado financeiro deve estar positivo e as entradas precisam superar as saídas de dinheiro.

Por causa dessa determinação, quando um banco finaliza o dia no vermelho, ele precisa emitir títulos de dívida para que outros bancos comprem essas dívidas. Esses títulos são chamados de CDI, o Certificado de Depósito Interbancário e estão regidos pela Taxa DI.

Apesar de agora parecerem coisas diferentes, na prática, o CDI e a Taxa DI são sinônimos e quando falamos em um, estamos falando também do outro.

Seja como for, ao emitir os títulos, o banco que está operando no vermelho se compromete a pagar pelo empréstimo em 24h e com o valor corrigido pelos juros do índice DI.

Além disso, é importante lembrar que todas essas operações passam por regulação da Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados). É a Cetip quem faz o cálculo atualizado da Taxa DI todos os dias e o divulga até as 18h.

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Como se calcula a taxa?

A Taxa DI é calculada todos os dias. Foto: Pexels
A Taxa DI é calculada todos os dias. Foto: Pexels

Para calcular a Taxa DI, usa-se a média da soma das taxas aplicadas nas transações bancárias do dia e ainda alguns indicadores específicos. Como já comentamos, a Cetip fica responsável por calcular a média da taxa de juros dos CDIs emitidos pelos bancos.

Em suma, essa taxa estará sempre perto do valor da taxa Selic. Com isso, o mercado garante operações mais seguras e permanece em equilíbrio.

Só para ilustrar, agora que a Selic está em 2,75% ao ano, o CDI gira em torno de 2,65% ao ano.

Além disso, sempre que a Selic sofre alterações, a Taxa DI também é modificada, afinal, uma acompanha a outra.

Para que serve a Taxa DI?

Em primeiro lugar, podemos dizer que a Taxa DI serve para lastrear as operações entre os bancos. Dessa forma, ela garante que haja um equilíbrio tanto das contas de cada instituição como também da taxa de juros aplicadas nos depósitos interbancários.

Assim sendo, nenhum banco termina o dia operando com saldo negativo, o que torna o sistema bancário mais seguro e equilibrado. Afinal, o risco de algum tipo de calote financeiro diminui consideravelmente.

Em segundo lugar, o CDI também serve para mostrar qual é a saúde financeira de uma instituição. Afinal, se todos os dias um banco precisa emitir novos CDIs, significa que não está com um bom desempenho. E aqui voltamos para a questão da segurança.

Ao acompanhar de perto as instituições que precisam de ajuda mais recorrente, é possível ter uma dimensão e até mesmo se preparar para o risco de falência, por exemplo.

Em terceiro lugar, essa taxa serve como parâmetro para os ativos de renda fixa. Ou seja, é um indicador da rentabilidade de vários tipos de aplicações que podemos fazer. A seguir vamos falar mais sobre isso, confira.

Quais investimentos são corrigidos pela Taxa DI?

A rentabilidade de alguns ativos é corrigida pela Taxa DI. Foto: Unsplash
A rentabilidade de alguns ativos é corrigida pela Taxa DI. Foto: Unsplash

Em síntese, os títulos de renda fixa possuem a rentabilidade corrigida pela Taxa DI. Nesse sentido, os principais investimentos que estão atrelados ao CDI são:

  • CDB: em que os bancos emitem títulos para que pessoas físicas adquirirem. Nesse investimento, as pessoas podem comprar os títulos e, com isso, emprestar dinheiro aos bancos. Apesar de parecido com o CDI, lembre-se de que apenas bancos podem negociar os certificados interbancários, enquanto que no CDB são pessoas como eu e você que podem adquirir os títulos.
  • LCI: são as Letras de Crédito Imobiliário. Os bancos emitem estes títulos privados para financiarem seus projetos de crédito imobiliário. Nesse investimento, você tem uma boa rentabilidade e sobre esta não incide imposto de renda.
  • LCA: Letra de Crédito do Agronegócio. Neste caso, o objetivo desse título é financiar o agronegócio brasileiro. A LCA é bem parecida com a LCI, o que muda é o destino do dinheiro investido.

Além desses investimentos, algumas contas digitais como a da Nubank e da PicPay, por exemplo, possuem como diferencial o fato do dinheiro disponível em conta corrente ter alguma rentabilidade. 

No caso do Nubank, o dinheiro rende 100% do CDI, o que significa que ela paga juros para você que são equivalentes à taxa deste dia. 

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Sobre o autor  /  Fernanda Weber

Produtora de conteúdos digitais e redatora web com formação na área de Letras. Atua com produção de conteúdos sobre educação financeira e deseja levar seus conhecimentos práticos para mais pessoas e assim ajudá-las a lidar melhor com seu dinheiro.

Revisado por  /  Junior Aguiar

Editor(a) sênior

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