Pois bem, o Banco Central anunciou que pretende incluir nas próximas fases do seu Sistema Valores a Receber (SVR) o dinheiro esquecido em bancos falidos. Ainda sem data confirmada, a instituição informou em nota que a recuperação do saldo pode ocorrer nas próximas etapas da ferramenta em sua plataforma.

Assim, de acordo com o BC, a possibilidade de inclusão do resgate de recursos depositados ou investidos em instituições financeiras sob regime de liquidação extrajudicial ainda está em fase de estudo. Então, se confirmada, deve beneficiar uma parcela ainda maior de brasileiros.

Desde que a ferramenta foi ao ar, em 24 de janeiro, 96.832 milhões de pessoas físicas e jurídicas já buscaram seus CPFs ou CNPJs na plataforma SVR. Sendo assim, 94.342 buscas se referem às pessoas físicas, com um saldo de mais de 74 milhões de reais a receber. Já as pessoas jurídicas completam o montante com 2.489 milhões de buscas e um saldo equivalente a $249.568 em dinheiro esquecido nos bancos. 

Durante a etapa atual da ferramenta, espera-se a liberação de R$3.9 bilhões aos cidadãos com dinheiro esquecido nos bancos. A entidade estima que, no total, são R$8 bilhões recuperados através do serviço.

Então, ainda existe uma série de valores que precisam ser revisados, e nenhuma das situações apresentadas a seguir tem uma data específica para iniciar o resgate. No entanto, espera-se que nas próximas etapas de liberação da plataforma, fique disponível a retirada de:

O serviço lançado pelo Banco Central pelo site Minha Vida Financeira tem o intuito de auxiliar os brasileiros a acompanharem mais de perto todo o seu histórico financeiro. Então, ele oferece a consulta de pessoas físicas e jurídicas para a restituição de valores esquecidos em contas bancárias encerradas com saldo remanescente. 

Além disso, ele informa o cidadão o passo a passo do que deve ser feito para resgatar a quantia em uma data estipulada pelo Banco Central. Atualmente, o serviço conta com um site próprio para a consulta dos valores parados, e está disponível tanto para contas corrente como contas poupança.