Educação financeira
Como evitar o superendividamento
O superendividamento é um problema entre muitas pessoas. Mas é possível sair disso! Confira nosso artigo e entenda como
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Organize suas finanças pessoais
Não existe nada mais importante para ter uma vida tranquila e sem problemas financeiros do que fazer uma boa organização das suas finanças pessoais. Principalmente de você está passando por uma situação difícil como o superendividamento.
Pois quem começa a perder o controle do próprio orçamento, dos gastos e parcelamentos, começa também a se enrolar cada vez mais em dívidas. E assim começam os gastos com taxas altas de juros, o estresse dos prazos para quitar as dívidas. Toda aquela bola de neve que quem está com dívidas conhece muito bem.
E se esse é o seu caso, e está se sentindo sem rumo e cada vez mais afundando no superendividamento, não se preocupe! Pois nós criamos esse artigo justamente para lhe ajudar a criar uma estratégia para melhorar de vez sua saúde financeira. E consequentemente, você terá uma vida mais tranquila e livre da pressão das dívidas que se acumulam.
Então, continue com a gente, e confira todas as informações e recomendações que trouxemos para você!
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O que é superendividamento?
Basicamente o superendividamento ocorre quando você acaba acumulando muitas dívidas ao mesmo tempo. Por exemplo, imagine uma pessoa que acumula dívidas com o seu banco porque precisou usar o cheque especial, mas ao mesmo tempo já está pagando as parcelas de um empréstimo que fez há alguns meses e também um financiamento de imóvel de longo prazo.
Viu só que sufoco? E para conseguir equilibrar todas essas dívidas é um malabarismo enorme! Assim, a maioria das pessoas perde totalmente o controle de suas finanças pessoais e acaba se afundando cada vez mais nessa enorme lista de dívidas a pagar.
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E os valores apenas crescem, com taxas de juros altas. Dessa forma, a pessoa pode acabar se tornando inadimplente, pois não consegue quitar as dívidas antes que vençam sem prejudicar seus gastos essenciais – como contas de luz, água e gás.
Esse é o Mínimo Existencial, ou seja:
- Conjunto básico de direitos fundamentais que assegurem uma vida digna a um indivíduo;
- E isso engloba áreas da vida como: saúde, alimentação e educação
Assim, esta pessoa acaba entrando para a estatística dos brasileiros que sofrem com a situação de superendividamento. E se por acaso você se identificou com essa situação do exemplo, é muito importante que leia nosso artigo e comece a tomar atitudes diferentes.
Pois só assim vai conseguir mudar decisões e ações que lhe prejudicam. E que são as responsáveis por você estar aqui, buscando informações para deixar o superendividamento para trás.
Mas se você está na dúvida e não sabe se está em uma situação de superendividamento, o artigo também será importante para você entender qual é a sua realidade financeira. Então, continue conosco e vamos juntos analisar melhor tudo o que envolve o acúmulo de dívidas.
Vamos lá?
Quais os sinais de que você está na zona de superendividamento?
Com a pandemia, muitas pessoas acabaram perdendo seus empregos e se desestabilizando financeiramente de uma forma que não estavam acostumadas. Ou seja, muitas pessoas que tinham folga em seus orçamentos e que nunca se organizaram financeiramente, passaram a se endividar com a mudança de suas rendas mensais.
Por exemplo, quem antes tinha um salário todo mês e conseguia manter um nível de gastos mais alto começou a ter problemas ao manter esses mesmos gastos, mas com menor renda. E isso ocorre pela falta de costume em analisar e organizar suas finanças pessoais.
Então, preste atenção nos seguintes sinais para que você saiba se o sinal vermelho da zona de superendividamento acendeu para suas finanças:
- Já precisou atrasar pelo menos uma conta essencial, para pagar as outras;
- Tem dívidas com cartão de crédito, cheque especial ou empréstimos. Pois essas são linhas de crédito de fácil acesso, mas com enormes taxas de juros;
- Também já tentou quitar suas dívidas através do crédito consignado, mas acabou criando mais dívidas depois;
- Além disso, seu salário quase não pára na sua conta. Pois rapidamente some para pagar todas as dívidas, e sobrando pouco para o dia-a-dia e os gastos essenciais;
- A angústia se acumula todo mês pensando nas contas a pagar e nas parcelas das dívidas.
Evite as soluções rápidas
Dessa forma, você vai acabar sempre recorrendo a soluções que parecem ótimas e rápidas, como o crédito fácil dos empréstimos, cheque especial e cartão de crédito. Mas não se engane: quanto mais você recorrer a esse tipo de saída, mais vai piorar sua situação de endividamento de risco, até atingir a zona de superendividamento.
E aí, se identificou com toda essa situação? Se sim, então você está lidando com uma situação de dívidas de risco. Ou então já atingiu a zona do superendividamento.
Mas, calma! É sempre possível sair dessa situação, desde que saiba quais atitudes tomar, e quais mudanças nas suas ações e decisões financeiras você deve fazer. E nós vamos lhe ajudar com isso. Então, confira a seguir.
Como sair do superendividamento?
Segundo o Relatório de Endividamento de Risco que o Banco Central do Brasil divulgou, o superendividamento é um estágio que você e mais de 4 milhões de brasileiros podem alcançar se não se prevenirem e corrigirem suas atitudes e decisões financeiras.
Mas se você já está na zona do superendividamento, o que resta é refletir nas ações que lhe levaram até aí. E principalmente em mudanças de atitudes e decisões estratégicas que podem lhe tirar dessa situação agora.
Então, vamos juntos entender como você pode fazer isso.
Renegocie as suas dívidas
Uma excelente forma de começar a sair do superendividamento é organizar suas dívidas e planejar renegociar cada uma delas com os credores. Dessa forma, você poderá conseguir condições mais favoráveis e evitar a inadimplência, como:
- Isenção ou diminuição das taxas de juros;
- Aumento do prazo para quitar a dívida;
- E consequente redução no valor das parcelas, que estão em maior número.
E para facilitar esse processo, você pode pedir o auxílio da Defensoria Pública e do Núcleo de Defesa do Consumidor. Assim, terá orientação de como conseguir renegociar suas dívidas e evitar problemas maiores com seus credores.
Não faça novos empréstimos
Existem duas situações em que as pessoas acabam piorando sua situação de superendividamento através de novos empréstimos:
- A pessoa consegue renegociar sua dívida, e quitar os pagamentos. Porém, mais pra frente começa a fazer novos empréstimos novamente;
- Quando a pessoa não tenta renegociar sua dívida, optando por fazer um novo empréstimo para pagar o que já está devendo.
E nas duas situações fazer um novo empréstimo apenas vai piorar a saúde financeira dessa pessoa novamente.
No primeiro caso, o novo empréstimo é fruto dos mesmos hábitos ruins de tentar consertar problemas de finanças através do crédito fácil. Mas isso apenas iria acabar trazendo o retorno das dívidas de risco, e comprometendo o orçamento da mesma forma. É um ciclo vicioso.
Já no segundo caso, a pessoa procura uma solução fácil para quitar dívidas através de um empréstimo. Mas não percebe que está apenas acumulando mais dívidas e perpetuando sua situação de superendividamento cada vez mais. É uma bola de neve.
Então, lembre-se: não faça novos empréstimos para se livrar dos anteriores e das suas dívidas no geral. Pois existem outras atitudes que irão lhe ajudar mais e ainda acabar com o ciclo vicioso das dívidas de risco.
Pare agora de usar o seu cartão de crédito
E quando dizemos agora, é já! Pois essa é uma das mudanças mais essenciais que você precisa colocar em prática. Pois você provavelmente já está acumulando dívidas com a fatura do cartão, ou então com outras linhas de crédito.
Portanto, zere a sua fatura do cartão para o próximo mês o quanto antes. Pois assim vai conseguir diminuir a pressão de novas faturas, novos juros do rotativo do cartão de crédito.
Para isso, comece a usar apenas o seu cartão de débito. Assim, fazendo gastos somente na modalidade à vista, você vai se sentir na obrigação de organizar tudo o que entra de dinheiro e tudo o que sai da sua conta.
Então, além de se livrar dos sustos com a fatura do cartão de crédito, você vai acabar precisando ter uma melhor noção do seu orçamento doméstico, gastos essenciais, supérfluos, etc.
Veja só como uma mudança de pensamento e de atitude acaba levando a outras e mais outras. No final, o maior benefício será uma ótima saúde financeira e o fim do sufoco com dívidas e credores. Então, pare de usar o seu cartão de crédito o quanto antes!
Tenha controle de suas finanças pessoais
Como dissemos em relação ao controle do seu cartão de crédito, é essencial que você passe a tomar o controle das suas finanças pessoais. Principalmente para quem está em superendividamento, já que toda a sua renda é essencial.
Então, você pode fazer o seguinte:
- Crie uma planilha com tudo o que entra e sai de valores em sua conta;
- Você pode baixar um aplicativo ou planilha pronta para lhe ajudar;
- E se imponha limites de gastos não essenciais, ou corte todos de vez enquanto estiver em superendividamento;
- Assim, mantenha apenas aqueles gastos essenciais, como contas, alimentação, saúde e estudos.
- Reduza gastos como puder: diminua o uso de água, de eletricidade, negocie o pagamento dos estudos, considere migrar para planos de saúde mais baratos, etc.
Dessa maneira, você conseguirá fazer um planejamento financeiro e entender o seu padrão de gastos. E assim, vai poder criar estratégias de redução dos gastos.
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Consiga uma renda extra
Se for possível, procure algum tipo de atividade que caiba na sua rotina e que possa render um dinheiro extra. E por menos dinheiro que consiga, qualquer quantia já pode fazer a diferença em suas finanças pessoais nesse momento.
Você pode:
- Fazer uma venda com coisas pessoais que não use mais;
- atuar como freelancer ou autônomo usando alguma habilidade que tenha: escrever, entregas, venda online, fazer comida ou doces para fora, etc;
- Desapegue do carro, moto, ou qualquer bem de alto valor que esteja acumulando mais gastos. Mas é claro, apenas se esses bens não forem essenciais para sua rotina e profissão.
Todo o dinheiro extra deve ir para pagar as dívidas
Agora você tem maior controle das suas finanças pessoais, cortou gastos ou até conseguiu uma renda extra com outros trabalhos. Muito bem! Mas tenha em mente que todo o dinheiro extra – que sobrou ou entrou – deve ser exclusivamente para pagamento das dívidas em aberto.
Então, esqueça aquela velha atitude de pegar aquele dinheirinho extra e gastar com algo que não seja essencial. Pois você está em superendividamento, é preciso resolver isso primeiro antes de pensar em outras coisas.
Assim, resolva a fonte de stress na sua vida financeira primeiro, e mais para a frente você poderá aproveitar fazendo gastos não essenciais sem se preocupar tanto.
Permita-se receber ajuda
Esse item é essencial. Portanto, não tenha vergonha de precisar de ajuda de familiares, amigos ou pessoas qualificadas e de confiança. Por exemplo, você pode procurar o Procon da sua cidade, entender seus direitos e receber ajuda para renegociar suas dívidas.
Mas não se feche, sempre é possível receber ajuda e pensar numa solução conjuntamente.
Como evitar o superendividamento?
E se você está tomando atitudes de risco e não quer chegar à situação do superendividamento, existem sim algumas atitudes para evitar o acúmulo de dívidas nesse nível.
E tenha sempre em mente que acumular tantas dívidas assim nunca será uma boa situação. Pois além de te prejudicar no presente, ainda pode te prejudicar no longo prazo. Pois quem tem muitas dívidas corre maior risco de se tornar inadimplente.
Assim, as instituições financeiras irão rebaixar o seu score de crédito, e aumentar as suas taxas de juros para conseguir novas linhas de crédito. Agora, imagine um número cada vez maior de pessoas sofrendo com dívidas e inadimplência, seria uma situação complexa.
Pois isso causaria maior seletividade das instituições financeiras para concessão de crédito, o que acabaria restringindo o crescimento econômico individual das pessoas, e também de todo o país.
Então, esperamos que tenha entendido que prevenir é sempre o melhor remédio. E se você ainda não está em superendividamento, faça algumas mudanças de atitude, como:
- Organize melhor suas finanças pessoais;
- Tenha maior controle dos seus gastos não essenciais;
- Pare de usar o cartão de crédito o quanto antes;
- Renegocie suas dívidas já!;
- Procure por seus direitos como consumidor e entenda legalmente o que pode lhe ajudar a prevenir o superendividamento;
E que tal entender mais quais são seus direitos e de que forma a lei te ampara para prevenir o superendividamento?
Quais são os direitos do cidadão superendividado?
Quando os consumidores não podem pagar suas dívidas por conta de uma situação involuntária (perda de emprego, impossibilidade de trabalhar por conta da pandemia, doença incapacitante, etc), existem algumas formas de a lei ajudar.
- O artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor deixa claro que o fornecedor de crédito deve deixar o consumidor a par de todas as garantias do contrato.
- Portanto, é seu direito ter todas as informações de valor total da dívida, taxas e todos os custos efetivos antes de fechar o contrato.
- O cidadão em situação de superendividamento tem o direito de buscar ajuda da Defensoria Pública e do Procon, para fazer uma estratégia de renegociação de dívidas;
- Para pedir o auxílio desses órgãos, o cidadão deve levar os seguintes documentos: RG ou CNH, CPF, comprovante de endereço, comprovante de endividamento, contratos de empréstimos, comprovantes de pagamento, comprovante da renda, comprovante dos gastos essenciais;
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Sobre o autor / Aline Saes
Revisado por / Junior Aguiar
Editor(a) sênior
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