Investimentos
O que é o RLP nas corretoras?
No post de hoje ensinaremos o que é RLP e como ele funciona. Ficou interessado? Confira agora.
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RLP: confira agora como funciona a ferramenta
Hoje em dia, cada vez mais pessoas estão investindo no mercado de ações. Nesse sentido, um dos elementos que vem ganhando cada vez mais espaço é o RLP. Esse, nada mais é do que uma ferramenta que promete aumentar a liquidez do investidor. Então, no post de hoje falaremos um pouco sobre ele.
Ficou interessado? Continue a leitura e confira agora!
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O que é RLP?
O RLP ou Retail Liquidity Provider, também conhecido como Provedor de Liquidez ao Varejo, em português, é uma ferramenta utilizada em diversos lugares do mundo.
Em resumo, ela permite que a corretora se torne contraparte de ordens em operações de compra e venda na B3. Isso vai em contrapartida à prática comum, em que esse papel é executado pelos próprios investidores.
Desse modo, o principal objetivo do serviço é fornecer maior liquidez ao investidor. Ademais, o resultado só é possível porque ele permite que as instituições financeiras tenham liberdade e operem junto do investidor.
Sendo assim, elas terão a possibilidade de criar suas próprias propostas, com base nas melhores ofertas do momento. Aliás, a indicação da ferramenta é principalmente para aqueles que tenham interesse em atuar no mercado mais competitivo.
Ademais, um grande diferencial do RLP é que ele pode auxiliar bastante no que diz respeito aos minicontratos. Isso porque quem já está acostumado com os investimentos, sabe que o investidor pode depender tanto das vendas quanto das compras, que deverão ser feitas em pequenos lotes. Nesse sentido, é necessário aplicar um preço para cada lote.
Em conclusão, com o RLP esse problema acaba. Como a instituição atuará tanto na compra quanto na venda, será possível realizar a operação em um lote só.
Como funciona o RLP?
Assim como falamos anteriormente, o RLP é uma ferramenta que tem como principal objetivo aumentar a liquidez. Ademais, seu uso é feito principalmente durante negociações de compra e venda de minicontratos.
Em operações comuns, de um lado os usuários emitem uma ordem de operação, podendo ser de compra ou de venda. Já do outro, precisa ter outra pessoa que queira fechar o negócio. Nesse sentido, não tem como garantir que os preços sejam sempre os melhores do mercado. Isso porque dependem de uma das partes negociadoras.
Sendo assim, ao utilizar o RLP, todas as operações sempre possuirão dois lados. Desse modo, a instituição poderá assumir um dos papéis. Contudo, é importante frisar que os preços devem ser sempre os melhores disponíveis no mercado, seguindo os interesses do investidor.
Então, repetindo o que falamos antes, será possível que o investidor negocie minicontratos de maneira mais simples, sem precisar dividir os lotes.
Saiba quais são os seu direitos de investir
Confira neste post quais são seus direitos na hora de investir.
Quais as vantagens e as desvantagens?
Outro elemento importante para a compreensão do RLP são suas vantagens e desvantagens. Então, começando com as vantagens, a principal e mais clara é o aumento da liquidez das aplicações. Ademais, podemos citar que com relação ao preço, ele estará em sua melhor condição
Além disso, algumas instituições oferecem menores taxas de corretagem quando o usuário opta por utilizar o RLP. Nesse sentido, é possível até mesmo que o valor seja zerado. Aliás, todas as divulgações das operações devem ser feitas mensalmente. Isso porque a ferramenta é fiscalizada pela CVM, instituição responsável pela regulamentação da B3.
Em conclusão, a última vantagem que citaremos é o próprio desenvolvimento do mercado. Assim, com a maior liquidez e preços mais atrativos, a previsão é que as pessoas passem a investir cada vez mais, principalmente em minimercados.
Contudo, como nem tudo são apenas vantagens, citaremos agora os pontos negativos da ferramenta. Sendo assim, o primeiro deles é que a corretora passa a ocupar dois papéis, um deles a favor e o outro contra seus investidores. Outro ponto, é que ao utilizar o RLP o usuário assume um maior risco com relação às suas operações.
Por fim, é possível que as negociações do mercado diminuam de volume. Aliás, esse ponto está conectado ao aumento de risco.
Quais são as regras?
Para entender melhor o RLP, é importante que o investidor entenda sobre suas regras. Dentre elas, o primeiro que podemos citar é o fato de seu uso ser restrito apenas por pessoas físicas. Ademais, o serviço deve ser aceito tanto pela corretora quanto pelo cliente e sua aplicação só pode ser feita em ordens a mercado.
Além disso, caso a oferta não seja comprada ou vendida, ela é cancelada no fim do dia. Nesse sentido, outra regra do RLP é que suas ofertas precisam possuir o mesmo preço que o do mercado ou ainda melhor. Aliás, isso deve acontecer tanto no bid (venda realizada na mesma hora) quanto no ask (compra realizada na mesma hora).
Por fim, as operações atingem no máximo 15% do volume total transacionado no mercado por pessoas físicas. Sendo assim, o principal objetivo com essa regra é que o investidor possua benefícios. Ademais, as ofertas de RLP não constam no book de ofertas.
Vale a pena ativar o RLP?
Agora que você conhece melhor o RLP, fica mais fácil saber se ele vale a pena ou não. Além disso, a recomendação da ferramenta é que seja apenas para investidores de minicontratos. Aliás, sua indicação é apenas para pessoas físicas. Sendo assim, caso o usuário se encaixe nas regras pré-estabelecidas, podemos dizer que vale a pena conferir o investimento.
Entretanto, antes de aderir a qualquer serviço, a recomendação é que o usuário avalie bem seus objetivos e necessidades. Ademais, é importante conhecer bem o próprio perfil para que não haja arrependimentos futuros.
Por fim, a inovação ainda está conquistando espaço em território nacional, estando disponível apenas para os minicontratos. Contudo, a B3 possui planos de expandir suas funcionalidades, para que a bolsa opere de maneira semelhante às de outros países.
Ademais, se quiser conferir outros artigos do portal, acesse o nosso conteúdo recomendado abaixo.
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Sobre o autor / Maria Luiza Ishimoto
Revisado por / Junior Aguiar
Editor(a) sênior
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