Educação financeira

Crise financeira: como organizar as finanças pessoais

Saber como organizar as finanças pessoais não é fácil. E também não é algo ensinado na escola. Por isso, aprenda agora a organizar suas finanças pessoais e saia do vermelho!

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Organize sua vida financeira

Antes de mais nada, aprenda a organizar as finanças pessoais. Foto: Pexels
Antes de mais nada, aprenda a organizar as finanças pessoais. Foto: Pexels

Saber como organizar as finanças pessoais não é fácil. E também não é algo ensinado na escola.

A não ser que você seja superdotado, tenha vindo de uma família riquíssima ou tenha aprendido como organizar as finanças pessoais bem cedo na vida, você vai passar (ou está passando) por “maus bocados” relacionados ao seu dinheiro. 

Mas, não se desespere! 

É possível aprender sobre educação financeira e entender como organizar as finanças pessoais a qualquer momento, basta ter interesse, dedicação e disciplina. 

Além disso, em momentos de crise financeira, saber como organizar as finanças pessoais é tudo o que você precisa para se sair bem e não precisar recorrer a empréstimos e financiamentos.

Nesse artigo, você aprenderá todos os passos para organizar as finanças pessoais, leia até o final e se surpreenda com tanta informação relevante, capaz de mudar sua relação com o dinheiro.

Saiba como cuidar melhor do seu dinheiro em 2021

Aprenda a cuidar melhor do seu dinheiro. Foto: Pexels
Aprenda a cuidar melhor do seu dinheiro. Foto: Pexels

Em 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, muitos brasileiros perderam seu emprego ou passaram por situações de emergência e, por isso, adquiriram novas dívidas.

Diante disso, segundo uma pesquisa do UOL Economia, o ano de 2020 bateu recorde em desemprego no Brasil, com mais de 13,4 milhões de pessoas desempregadas. 

Dá para acreditar?!

Por isso, muitos tiveram que recorrer a outros meios, como trabalhar pela internet, fazer bicos ou aprender uma nova profissão.

Se esse foi o seu caso, provavelmente sentiu na pele como é importante aprender a cuidar melhor do seu dinheiro em 2021 e organizar as suas finanças pessoais.

Para te ajudar nessa empreitada, dê uma olhada nas 10 formas que selecionamos. 

Assim, você aprenderá de uma vez por todas como organizar suas finanças pessoais e atingir suas metas de curto, médio e longo prazo relacionadas ao dinheiro. 

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10 formas de organizar as finanças pessoais

Formas de organizar as finanças pessoais. Foto: Pexels
Formas de organizar as finanças pessoais. Foto: Pexels

Antes de mostrar, de fato, quais são as 10 maneiras de organizar suas finanças pessoais, gostaria de te lembrar de quais benefícios você terá ao aplicá-las:

  • menos preocupação com as dívidas mensais;
  • mais segurança financeira ao fazer uma reserva de emergência;
  • possibilidade de investir parte do seu dinheiro, com o objetivo de multiplicá-lo;
  • viajar todas as férias sem precisar se endividar para isso;
  • garantir melhor qualidade de vida para a sua família;
  • investir em conhecimento e educação financeira, para aprender ainda mais;
  • se dar ao luxo de comprar, com moderação, coisas que você sempre quis.

Espero ter te motivado ainda mais a ler, entender e aplicar todas as dicas dadas a seguir!

Sem mais delongas, vamos começar.

1 – Entenda sua situação financeira antes de começar a organizar suas finanças pessoais

Entenda sua situação financeira. Foto: Pexels
Entenda sua situação financeira. Foto: Pexels

Antes de começar, de fato, a cortar despesas desnecessárias e juntar dinheiro para quitar suas dívidas, é importante que você coloque na ponta do lápis todos os seus ganhos e gastos. 

Exercício prático para organizar suas finanças pessoais em 2021

Faça esse exercício prático. Foto: Pexels
Faça esse exercício prático. Foto: Pexels

Tenha seu papel e caneta em mãos e tire um tempo para fazer o seguinte exercício: 

  • faça uma tabela com 3 colunas: despesas fixas, ganhos mensais e despesas que você considera desnecessárias; 

Na coluna “ganhos mensais”, faça o seguinte:

  • acrescente seu salário e dinheiro ganho com bicos que você talvez faça;

Em seguida, na coluna “despesas fixas”, siga o passo a passo:

  • pense em todas as contas que você paga todos os meses e anote;
  • elas podem ser: conta de água e luz, supermercado, aluguel, parcela do financiamento, faculdade ou cursos de especialização; combustível ou gastos com transporte;

Por fim, na coluna “despesas desnecessárias” (nome bem intuitivo, né?!) faça:

  • analise onde você gastou seu dinheiro nos últimos meses, como idas ao cinema, assinaturas mensais de plataformas de streaming, como Netflix, Spotify e afins, roupas e etc.  

Depois disso, faça uma continha simples (se você for de humanas, fique à vontade para pegar sua calculadora para ajudar), conforme exemplificado a seguir:

  • total de ganhos, menos despesas fixas, menos despesas desnecessárias. 
  • se o valor obtido for negativo, é um motivo de preocupação! 
  • se for positivo, comemore! (mas não compre nada para comemorar, por favor). 

Mas, lembre-se! Motivo de preocupação não é o mesmo que problema sem solução! 

Você pode, de acordo com os passos a seguir, mudar essa situação e fazer sobrar dinheiro nessa conta todos os meses!

2 – Planeje um orçamento ideal para organizar suas finanças pessoais

Planeje seu orçamento. Foto: Pexels
Planeje seu orçamento. Foto: Pexels

Após esse cálculo necessário, você precisa traçar um plano de ação para reverter essa situação. 

Para isso, você terá que planejar um orçamento que considera ideal. 

Mas, como assim planejar um orçamento ideal para organizar as finanças pessoais?

Mas, como assim? Foto: Pexels
Mas, como assim? Foto: Pexels

Simples, você precisa colocar no papel o quanto deseja que sobre desse cálculo por mês para que você possa ter uma vida mais confortável e financeiramente consciente. 

Fazer isso vai ser tanto um fator motivador, quanto um compromisso consigo mesmo para virar o jogo e dominar seu dinheiro, e não mais permitir que ele te domine. 

Então, nessa mesma folha de papel do exercício anterior, faça o seguinte:

  • liste todas as suas metas (que envolvam dinheiro) de curto, médio e longo prazo;

Mas, caso você não possua metas (o que é estranho, porém não impossível), dê uma olhada nos exemplos listados a seguir para se inspirar:

Exemplos de metas de curto prazo: 
Metas de curto prazo. Foto: Pexels
Metas de curto prazo. Foto: Pexels
  • trocar de celular; 
  • pagar dívida X (se ela for menor que R$5.000,00);
  • fazer uma reserva de emergência;
  • investir em um curso profissionalizante;
  • fazer algumas melhorias na casa (reformas pequenas que sejam necessárias);
Exemplos de metas de médio prazo:
Metas de médio prazo. Foto: Pexels
Metas de médio prazo. Foto: Pexels
  • trocar de carro;
  • viajar para o exterior;
  • fazer uma festa de casamento;
  • abrir seu próprio negócio (online ou não);
Exemplos de metas de longo prazo:
Metas de longo prazo. Foto: Pexels
Metas de longo prazo. Foto: Pexels
  • comprar um imóvel, como uma casa ou apartamento;
  • ser independente financeiramente;
  • investir em previdência privada;
  • mudar de cidade, estado ou país; 
  • ser um nômade digital (sim, é possível viver onde deseja e ganhar dinheiro apenas pela internet);

Feito isso, defina quanto mais ou menos você acha que essa meta custará e em quanto tempo você pretende alcançá-la.

Além disso, divida o total monetário pelo tempo necessário e você terá o valor estimado que deve sobrar todos os meses. 

Aqui cabe uma observação importante: se preferir, comece com apenas uma meta, de preferência de curto prazo (ou com aquela que você considera mais importante e desejada).

Tenho certeza absoluta que, com apenas esses 2 passos, você já saberá exatamente para onde seu dinheiro está indo. 

Além disso, você sentirá que está no controle da sua vida financeira de novo, determinando onde precisa melhorar e como pode fazer isso.

organizar as finanças pessoais

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3 – Estipule metas de economia ao organizar suas finanças pessoais

Metas para economizar. Foto: Pexels
Metas para economizar. Foto: Pexels

Economizar não significa apenas colocar o dinheiro que eventualmente sobra no final do mês em um cofrinho. 

Economizar precisa ser uma meta todos os meses! Por isso, a cada mês que se inicia, você precisa ter como objetivo não gastar com coisas desnecessárias e poupar aquele dinheiro. 

Alguns exemplos de metas de economia mensais para te inspirar e te ajudar a organizar as suas finanças pessoais:

  • parar de comprar bolo de pote (ou qualquer outra guloseima não essencial para a sua alimentação) todas as sextas-feiras;
  • não gastar mais ao contratar pacotes extras de internet móvel (procure se contentar com o plano de internet disponível);
  • não comprar roupas novas por 6 meses (sim, é possível viver usando apenas as roupas que você já possui. Isso ajuda o seu bolso e o meio ambiente);
  • andar a pé quando possível para economizar o dinheiro gasto com combustível.

Com todas essas ideias não existem desculpas para não economizar todos os meses! 

Além disso, note que, mesmo que seja um valor baixo, como 5 reais aqui e 10 ali, no final de cada mês esse valor será um montante considerável!

Assim, no final do mês você pode decidir o que deseja fazer com o dinheiro economizado, como colocar na reserva de emergência, investir em ações, investir em renda fixa, ou algo do tipo.

Além disso, ver que sobrou, de verdade, um dinheiro no final do mês, nem que seja um valor considerado baixo, vai te animar e motivar a experimentar essa sensação de conquista todos os meses!

4 – Evite comprar por impulso

Não compre por impulso. Foto: Pexels
Não compre por impulso. Foto: Pexels

Para que o tópico anterior funcione, você precisa se esforçar para não ceder à tentação de comprar tudo o que vê pela frente. 

A compulsividade é um vilão poderoso para muitos brasileiros. 

Quando se deparar com uma compra em potencial, seja em uma loja física ou ao navegar na internet, pergunte-se:

  • Eu preciso mesmo deste item?
  • O que mudará na minha vida se eu comprá-lo?
  • Como eu posso usar melhor esse dinheiro, em vez de comprar esse item?

A última pergunta, em especial, pode te “trazer de volta à realidade” e substituir o desejo imediato pelo pensamento a longo prazo. 

Nas primeiras vezes isso pode parecer uma tortura, mas garanto para você que se torna mais fácil com o passar do tempo. 

Além disso, o sentimento de controle trará satisfação e, tanto uma consciência, quanto uma vida financeira, tranquilas.

Porém, se o item for mesmo algo que você necessita, pesquise pelo menor preço possível e também se certifique de que existe a possibilidade de obter um desconto.

5 – Consulte preços 

Consultar preços. Foto: Pexels
Consultar preços. Foto: Pexels

Em conseguinte, é evidente que este item 5 está diretamente relacionado ao anterior. 

Mesmo evitando as compras por impulso, ainda será necessário comprar alguns itens essenciais, conforme foi dito.

Por isso, se esforce para consultar os preços daquele mesmo produto em diferentes lojas e solicitar descontos, se for possível. 

No caso de compras pela internet, um ótimo recurso é utilizar o site “Zoom” para comparar os preços em diferentes lojas virtuais. 

Barganhe! 

Peça descontos! Foto: Pexels
Peça descontos! Foto: Pexels

O brasileiro tem o dom nato da barganha, então use-o a seu favor! 

Você não precisa sair por aí chorando por preço até mesmo ao comprar um pãozinho na padaria, mas, em compras de valor mais alto, você tem todo o direito de pedir um desconto. 

Ainda mais se for pagar à vista!

6 – Aprenda a economizar no supermercado – organizar suas finanças pessoais nunca foi tão fácil!

Economizar no supermercado. Foto: Pexels
Economizar no supermercado. Foto: Pexels

Sem dúvidas, você não tem como evitar as despesas com supermercado.

Mas, tem como diminuir o gasto em alguns passos simples:

  • opte por compras quinzenais ou mensais (quanto menos você for ao supermercado, menores serão os gastos);
  • sempre faça uma lista antes de ir ao supermercado; 
  • selecione, nessa lista, apenas os itens necessários;
  • não vá ao supermercado com fome! (por mais bobo que isso pareça, faz total diferença na quantidade e qualidade dos itens de alimentação que você comprará);
  • prefira comprar itens de segunda linha e não as marcas mais famosas (muitas vezes, o custo benefício é o mesmo e esses produtos são mais baratos);
  • busque por ofertas e compare preços.

Essas dicas vão te ajudar, e muito, a gastar menos a cada ida ao supermercado.

7 – Evite parcelamentos longos quando organizar as suas finanças pessoais

Evite parcelar. Foto: Pexels
Evite parcelar. Foto: Pexels

Ao fechar qualquer tipo de compra, evite parcelar em mais de 3 vezes. 

Afinal, quanto mais longos os parcelamentos, mais tempo leva para você quitar a dívida. 

Além disso, muitos parcelamentos possuem altas taxas de juros, que, muitas vezes, não são informadas. 

Por isso, prefira fazer compras à vista. O desconto é sempre vantajoso ao pagar “em cash” e você não acumula mais uma despesa pra conta. 

E o sentimento de “riqueza” ao pagar à vista é um fator motivador para sempre ter o dinheiro em mãos ao pagar contas. 

8 – Estabeleça limites para o cartão de crédito ao organizar as finanças pessoais

Limites no Cartão de Crédito. Foto: Pexels
Limites no Cartão de Crédito. Foto: Pexels

Os cartões de crédito são grandes vilões e, se não forem bem administrados, podem te levar à falência, literalmente!

Para que você não “se atole” no vermelho com o cartão de créditos, ou mesmo para que consiga sair do vermelho (caso já esteja), siga os passos a seguir. 

Reduza o limite do cartão

Reduza o limite do cartão. Foto: Pexels
Reduza o limite do cartão. Foto: Pexels

Quanto mais dinheiro você tem disponível para gastar no seu limite do cartão, mais vocÊ gasta, de fato. 

Por isso, uma excelente alternativa é reduzir o limite disponível no seu cartão. 

Segundo estudos, o valor ideal a ter como limite no cartão é de, no máximo, 50% da sua renda. 

Então, se você ganha R$2.000,00 por mês, o ideal é que seu cartão não ultrapasse o limite de R$1.000,00 para usar mensalmente. 

Esse artifício reduz até mesmo as chances de você contrair dívidas de alto valor e fazer parcelamentos longos.

Tente negociar as anuidades do cartão

Negociação. Foto: Pexels
Negociação. Foto: Pexels

Alguns cartões de crédito apresentam anuidades que podem ultrapassar R$300,00! 

Por isso, quanto menos você usar o cartão, mais caro esse valor parecerá para você. 

Além disso, você tem direito a renegociar o valor da anuidade, talvez deixando de pagar por pacotes e vantagens que você sabe que não vai usar. 

Pague o valor total da fatura, e não apenas o valor mínimo

Pagar o valor total. Foto: Pexels
Pagar o valor total. Foto: Pexels

Pagar apenas o valor mínimo da fatura do seu cartão é um verdadeiro “tiro no pé.” 

Isso acontece porque, ao pagar apenas o valor mínimo da fatura, e não o valor cheio, novos juros são cobrados em cima da quantia que resta a ser paga. 

Esse é o famoso “crédito rotativo” e pode causar o efeito bola de neve durante a fatura do seu cartão, uma vez que, a cada dia que passa, o valor fica mais alto por conta dos juros. 

Portanto, quando você coloca em prática a primeira dica e reduz, tanto as suas compras, quanto o seu limite do cartão de crédito, se livra de muita dor de cabeça com juros e fatura mais alta do que consegue pagar. 

9 – Não utilize o cheque especial ou crédito rotativo

Além disso, não use o cheque especial. Foto: Pexels
Além disso, não use o cheque especial. Foto: Pexels

Seguindo a mesma linha de raciocínio do cartão de crédito, é importante que você evite ao máximo utilizar o cheque especial ao comprar algo. 

Afirmo isso com toda segurança porque, segundo um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), o principal motivo de 63 milhões de brasileiros estarem inadimplentes (com dívidas em aberto), é a dívida bancária com cheque especial. 

Por que não usar o cheque especial?

Mas, por que não usar? Foto: Pexels
Mas, por que não usar? Foto: Pexels

Além disso, caso você não saiba, o cheque especial nada mais é do que um tipo de empréstimo pessoal. 

E, por ser um empréstimo de fácil acesso, que te permite cobrir o valor das suas dívidas mesmo não tendo o dinheiro em mãos ou em conta, é um grande perigo.

Isso se deve ao fato de o cheque especial apresentar a maior taxa de juros do mercado, atingindo mais de 300% ao ano. Dá pra acreditar?!

Acho que, depois desses argumentos, não é preciso dizer mais nada sobre os prejuízos que o uso do cheque especial pode trazer para que você consiga organizar suas finanças pessoais, não é?

10 – Negocie suas dívidas

Antes de mais nada, negocie suas dívidas. Foto: Pexels
Antes de mais nada, negocie suas dívidas. Foto: Pexels

Após aprender como evitar novas dívidas e não ser enganado por “falsos amigos”, como os cartões de crédito, créditos rotativos e cheques especiais, você precisa aprender a negociar as dívidas que já possui em aberto.

Conversar é sempre uma boa opção – ainda mais quando o assunto é tentar resolver as coisas entre você, o dinheiro e o credor (a quem você deve).

Como você está aprendendo a planejar e organizar as finanças pessoais, já fez um levantamento dos seus ganhos, gastos e saldo mensal, é hora de aprender a negociar as dívidas em aberto. 

Liste todas as suas dívidas pendentes

Após isso, faça uma lista de todas as dívidas. Foto: Pexels
Após isso, faça uma lista de todas as dívidas. Foto: Pexels

Desde carnês de lojas de eletrodomésticos, até o financiamento da sua casa – coloque tudo no papel!

Identifique quais delas são prioridades

Em seguida, veja quais são prioridades. Foto: Pexels
Em seguida, veja quais são prioridades. Foto: Pexels

Nesse quesito, verifique quais são as contas mais caras em aberto e quais possuem as taxas de juros mais altas. 

Geralmente, esse é o caso das dívidas em banco, uma vez que elas são famosas por apresentarem taxas de juros altíssimas. 

Além disso, como vimos mais acima, as dívidas em banco são a principal causa de endividamento e inadimplência do brasileiro. 

Defina um valor limite

Assim, defina um valor limite. Foto: Pexels
Assim, defina um valor limite. Foto: Pexels

O terceiro passo, então, é estipular um valor limite para pagar as parcelas mensais da dívida. 

Por exemplo, se, ao analisar seu orçamento mensal, você viu que sempre sobram R$100,00 ao final de cada mês, é preferível que você use esse dinheiro como valor padrão que você pode pagar a parcela mensal.

Esse pode ser um ponto de segurança ao negociar sua dívida com o credor. Pois, mostra que você conseguirá pagar as parcelas todos os meses.

Entre em contato com o credor

Por fim, entre em contato com o credor. Foto: Pexels
Por fim, entre em contato com o credor. Foto: Pexels

Uma vez que a principal dívida foi identificada, é o momento de entrar em contato com o credor, como o gerente do banco em questão, para negociar como quitar a dívida o mais rápido possível.

Assim, solicite que o credor informe quais são as possibilidades existentes para quitar a dívida e redistribuir as parcelas de acordo com o valor limite que você estipulou. 

Verifique também se é possível diminuir a taxa de juros de alguma forma ou conseguir condições especiais caso pague em um prazo menor.

O acordo deve ser feito de modo a trazer vantagem tanto para você, devedor, quanto para o credor, que também deseja que essa dívida seja quitada.

Por isso, tenho certeza que essa simples conversa te mostrará a “luz no fim do túnel” para finalmente se livrar dessa dívida!

Negocie e pondere

Pondere. Foto: Pexels
Pondere. Foto: Pexels

Faça suas propostas, ouça as contra-propostas do credor e não tome nenhuma decisão por impulso!

Antes de “bater o martelo” e finalmente decidir valores e prazos, pondere com calma e dê um período limite para responder ao credor. 

Assim, você terá certeza do que está fazendo e terá um controle maior sobre as suas decisões e valores que foram combinados.

Dica bônus para organizar as suas finanças pessoais

Dica bônus. Foto: Pexels
Dica bônus. Foto: Pexels

Viu só quanta coisa você aprendeu com esse artigo sobre organizar as suas finanças pessoais? 

E o melhor de tudo: de graça!

Por isso, a última dica que tenho para te dar sobre o assunto é acompanhar o blog Senhor Finanças e ficar por dentro de todos os passos para ter uma vida financeiramente independente.

Além disso, assim que você conseguir sair das dívidas e ter dinheiro sobrando, a melhor opção é investir e criar uma reserva de segurança. 

Nesse sentido, o blog possui muitos artigos contendo o passo a passo para começar no mundo dos investimentos e ter sucesso em sua jornada investidora. 

Assim, continue consumindo e aplicando tudo o que aprende com os artigos aqui do blog. 

Deixe seu comentário aqui abaixo caso tenha gostado do conteúdo e aprendido, de fato, com ele. 

Conclusão

Portanto, essa é a conclusão. Foto: Pexels
Portanto, essa é a conclusão. Foto: Pexels

Por fim, vimos que organizar as finanças em tempos de crise, como de 2020 para cá, não é um bicho de 7 cabeças!

Se você aplicar todo o passo a passo abordado aqui, tenho certeza que não demorará muito para você conseguir sair do vermelho e até mesmo começar a investir.

organizar as finanças pessoais

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Sobre o autor  /  Carla Molina

Sou a Carla, tenho 19 anos e trabalho como redatora web. Também sou CEO da @carlamolina.marketing, onde presto consultorias e divulgo meus serviços, sempre com uma pitada de bom humor e incentivo. :)

Revisado por  /  Junior Aguiar

Editor(a) sênior

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