No início de fevereiro deste ano o Governo Federal publicou uma medida que desobriga a prova de vida presencial para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social. Agora, as autoridades estão alertando os cidadãos brasileiros sobre o novo golpe da prova de vida INSS. 

Até o anúncio da nova portaria, a prova de vida era realizada presencialmente de forma anual em unidades da Previdência ou em instituições financeiras. Então, com o objetivo de oferecer mais praticidades na vida dos segurado, o Instituto acabou com essa exigência. Dessa forma, agora o procedimento é através do cruzamento de bancos de dados de diversas instituições.

Dessa forma, serão utilizados registros de vacinação, emissão de passaporte e outras formas oficiais para comprovar que o beneficiário permanece vivo e pode seguir recebendo o abono mensal. 

No entanto, existe uma série de relatos de beneficiários que foram contactados por diversos meios de comunicação (como Whatsapp, SMS, telefone, e-mail e correspondência) solicitando que seus documentos pessoais fossem enviados a fim de realizar a prova de vida. O objetivo dos criminosos seria obter as informações dos segurados para conseguir dinheiro.

O Instituto reitera que a prova de vida não é mais feita de maneira presencial. Além disso, o INSS não solicita nenhum documento pessoal relacionado à ela ou qualquer outro procedimento fora de seus canais oficiais. O contato da entidade com os segurados é exclusivamente feito através do portal meu INSS, pelo telefone 135 ou por SMS por meio do número 280-41.

Se o beneficiário for contactado por qualquer pessoa dizendo fazer parte do Instituto, é recomendado que apague imediatamente a mensagem, se possível sem nem mesmo abri-la, e que bloqueie o contato que a enviou. E, se o segurado for lesado pelos criminosos, deve abrir um boletim de ocorrência.  

Sempre muito criticada por segurados da melhor idade, o fim da prova de vida presencial do INSS deve beneficiar cerca de 36 milhões de brasileiros. Inclusive 5 milhões de idosos com mais de 80 anos. 

Então, a partir de agora, a responsabilidade em provar que o segurado permanece em vida é do próprio INSS. Assim, a entidade utilizará o cruzamento de dados entre diversos bancos de dados em território nacional.

Se mesmo assim não for possível identificar a prova de vida de um usuário, o INSS deve enviar uma notificação 30 dias antes de seu aniversário e tentar o procedimento de forma eletrônica. Ou então, enviar um agente até a residência do beneficiário para realizá-la pessoalmente.