Você já deve ter ouvido falar em algum momento que o “custo de vida” de um certo lugar era alto ou mais baixo. Mas você sabe o que é realmente esse tal custo de vida e de que forma nós calculamos esse valor? Pois é exatamente isso que você vai aprender em nosso artigo.

E você deve saber que o custo de vida não é exatamente o mesmo que dizer que algo é caro ou barato, certo? Mas depende de vários fatores para que se faça o seu cálculo. Portanto, se você está curioso para aprender mais sobre o custo de vida e seu cálculo, continue conosco.

Então confira todas as informações que reunimos, a seguir.

De maneira geral, o Índice de Custo de Vida (ICV), que é o seu nome oficial, é um resultante de um cálculo que se baseia em uma série de produtos e serviços que existem em um local.

E a partir desse conjunto pré-determinado de produtos e serviços, pode-se dizer quanto custa para que as pessoas vivam em uma certa cidade, estado ou país. É a isso que chamamos “custo de vida” para um local.

Ou seja, para calcular esse índice, é preciso escolher um conjunto de produtos e serviços considerados essenciais. E a partir da soma dos preços médios desses bens e serviços que chegamos ao valor final do custo de vida.

Além disso, esse índice é o meio que se usa para determinar o quanto uma pessoa deve gastar para morar em um local. Ou seja, qual é o padrão de vida médio das pessoas que moram ali.

Porém, para se ter uma ideia real do custo de vida, esse índice deve sempre ser visto em comparação com a média salarial dos moradores daquele local.

Portanto, em relação aos indicadores de padrão de vida e custo existem duas situações:

Todavia, nesses casos o que se tem é o custo de vida médio. Ou seja, leva em conta uma média entre as pessoas. Assim, para você saber qual é o seu custo individual, você deve levar em consideração o seu perfil de gastos e a sua renda mensal.

De maneira geral, para que você possa descobrir qual é o seu índice individual basta somar todos os seus gastos. Ou seja, será preciso que você faça uma completa avaliação do seu estilo de vida e da sua renda. 

E para facilitar essa análise, você precisará separar todas as informações relativas a seus gastos de maneira prática. Portanto, sugerimos que comece separando os gastos nas seguintes categorias de organização:

Os custos fixos equivalem aos gastos essenciais que você tem em seu estilo de vida. Ou seja, tudo aquilo que você precisa pagar todos os meses e não pode ficar ser esse bem ou serviço.

Por exemplo, todas as suas contas básicas domésticas – luz, água, gás  -, e os serviços essenciais que a maioria das pessoas necessita, como internet, pagamento dos estudos,aluguel, combustível, compras no mercado, plano de saúde, etc.

Tudo isso irá depender de acordo com o seu estilo de vida, mas em geral as contas básicas sempre estarão presentes nos seus custos fixos mensais.

Já os custos variáveis representam aqueles gastos que não são essenciais. Ou seja, você pode acabar gastando um mês, mas não no seguinte. Em geral, seus custos variáveis são aqueles que gasta em lazer, entretenimento, consumo eventual e gastos pontuais. 

Por exemplo, fazendo compras de roupas novas, consertando seu carro, pagando por uma viagem, etc. 

E através do cálculo dos custos fixos e dos custos variáveis, você conseguirá saber qual é o seu custo total. Ou seja, a quantidade total de gastos que você tem todos os meses. E para isso basta somar seus custos fixos e custos variáveis.

Assim, poderá ter uma melhor noção de como é o seu estilo de vida. Além disso, conseguirá calcular qual é o seu custo de vida individual. Para isso você deve calcular seus gastos em relação à sua renda mensal. 

Dessa forma você também terá uma melhor noção de suas finanças pessoais e de como se planejar melhor financeiramente. Por exemplo, uma pessoa que descobre estar com um custo fixo maior do que o necessário, ou mesmo um custo variável muito grande que a prejudica financeiramente.

O ideal é que seus custos fixos sejam menores do que seus custos variáveis, pois dessa forma sua saúde financeira fica mais equilibrada. E isso se reflete em vários aspectos, inclusive em seu custo de vida.

Mas como você vai fazer esse cálculo na prática? Pois continue lendo, que nós vamos te ensinar certinho tudo o que precisará fazer para isso.

Assim como dissemos, o custo de vida é basicamente um cálculo entre os seus gastos com bens e serviços, e a sua renda mensal. Mas para fazer o cálculo na prática as plataformas procuram por preços que forneçam uma amostra representativa de bens e serviços daquele local.

E agora está bem mais fácil calcular seu custo em diferentes localidades através dessas plataformas e ferramentas. Inclusive, além de calcular você pode até comparar o custo de vida de um local com o de outro. 

E este cálculo pode ser bastante interessante para quem está em busca de um novo local para morar, comprar um imóvel, ou mesmo para planejar uma viagem. Portanto, se você precisa calcular o índice de algum local, algumas boas ferramentas para te ajudar são:

Assim, você conseguirá saber qual é o custo de vida médio em localidades tanto ao redor do Brasil, quanto pelo mundo todo. Muito prático, não é?

E além disso, existem institutos e sites que se especializam em calcular o custo de cada local, com seus critérios específicos. Mas em geral, os critérios básicos para o cálculo serão itens essenciais para a manutenção da qualidade de vida. 

Portanto, esses itens se dividem nas seguintes áreas:

Os fatores que regem o mundo econômico são os responsáveis por alterar indiretamente o poder de compra do consumidor. E dessa forma, acabam impactando o índice de custo de vida médio de um local.

Por exemplo, indicadores como a taxa referencial, a taxa SELIC e IPCA tem variações que afetam toda a dinâmica de preços dos produtos e serviços. E esses produtos e serviços influenciam diretamente no custo de vida médio das pessoas.

Pois, como já dissemos, é através da comparação entre preços desses fatores que se chega a um cálculo desse custo. Ou seja, a variação dos preços – a famosa inflação –  que se coordena através da procura e demanda de bens e serviços, também altera o poder de compra das pessoas.

E com o poder de compra menor, o custo de vida irá aumentar, já que haverá um desequilíbrio entre o preço dos bens e serviços, e a capacidade do consumidor arcar com aqueles gastos.

Assim, o custo de vida aumenta e o padrão de vida cai.

Assim como dissemos anteriormente, o custo de vida médio de um local afeta o seu cotidiano na medida em que vai reger como serão mais ou menos os seus gastos totais.

Assim, o custo de vida afeta a forma como você conseguirá fazer as suas despesas cotidianas.

Mas não se esqueça daquilo que falamos sobre o índice individual não necessariamente ser igual ao custo de vida médio em um local. Pois o seu custo de vida cotidiano leva em conta diversos outros fatores exclusivamente seus, como seus gastos fixos, gastos variados e o custo total do seu estilo de vida.

Ou seja, saber qual é seu custo de vida pode afetar seu cotidiano também ao facilitar o entendimento de suas finanças pessoais. Pois sabendo qual é seu índice, você consegue entender se o seu perfil de gastos fixos e variados está em uma proporção favorável ou não.

Assim, você conseguirá fazer mais facilmente um planejamento financeiro. E também conseguirá descobrir onde precisa cortar gastos. Ou se está podendo adicionar mais alguma despesa fixa, ou despesa variável.

Dessa forma você pode controlar melhor suas finanças, e planejar gastos maiores. Também, pode ficar mais fácil criar uma reserva de dinheiro emergencial, ou começar a investir.

Além disso, você poderá comparar o seu índice com a média da região, e descobrir se é favorável para você permanecer ali ou não.

Viu só de quantas formas diferentes esse índice pode afetar diretamente o nosso cotidiano? Pois é! E agora você já sabe o que é esse índice, de que forma você calcula a média e também o seu custo de vida individual.

Inclusive, já sabe com quais ferramentas e plataformas digitais você pode contar para calcular o índice em diferentes locais rapidamente. Ou seja, você poderá contar com esse índice como referência para a procura de imóveis em diferentes regiões. Também para planejar gastos durante uma viagem em uma cidade ou país diferente.

Além disso, ficou mais simples de entender de que forma nosso estilo de vida pode se traduzir em custo de vida. E como isso afeta diretamente nosso cotidiano e nosso poder de compra. 

Também, você agora já sabe de que forma os índices econômicos podem afetar indiretamente o custo de vida de um determinado local, e dessa maneira influenciam o padrão de vida médio da população. 

E assim chegamos ao fim de nosso artigo especial sobre o índice de custo de vida. Esperamos que seja mais fácil compreender o que é esse índice e que forma ele atua de maneira geral em nossas vidas e finanças pessoais. 

Portanto, caso queira ter uma boa saúde financeira e planejamento de finanças, é muito interessante calcular o seu custo de vida pessoal.

Dessa forma, você mantém uma boa saúde financeira e fica longe de acumular dívidas, ou de cair em situação de superendividamento. Viu só quanta coisa positiva em se saber mais sobre esse índice?