Você certamente não se enganou ao ler que investir no Mercado Futuro pode ser tão simples quanto investir em ações. No entanto, para esse mercado diferente, que tem boas possibilidades de retorno, o risco também aumenta.

Por isso, antes de investir em contratos futuros, alavancar seu dinheiro e tudo mais, é importante saber como investir e o que está por trás desse tal mercado.

Portanto, para ter a resposta de por onde começar, siga a leitura deste artigo e saiba tudo o que precisa.

Antes de pensar em investir, seja no Mercado Futuro, seja em outros tipos de investimento, você precisa investir em conhecimento. Desse modo, confira agora as principais perguntas sobre esse termo e também quais suas vantagens e desvantagens.

O Mercado Futuro é um espaço da bolsa de valores que se destina a negociar contratos de compra e venda de ativos para uma data futura. Desse modo, ao negociar os ativos, você não estará comprando ações, commodities ou moedas. 

O que acontece é que você lucra com a valorização ou não do ativo, de acordo com o tipo de contrato. 

Além disso, todos os dias esses contratos são balanceados. Na prática, significa que é feito um ajuste diário de preços e você pode receber ou perder dinheiro diariamente conforme o preço do papel na bolsa.

Ou seja, além de não precisar ficar com o produto negociado, você pode ganhar todos os dias. Só lembre-se de que também pode sair perdendo, por isso sempre é preciso ter cautela.

Para operar no mercado futuro, você precisa conhecer o código do ativo que quer negociar (possui três letras), saber o mês de vencimento para o contrato (tabela com as letras segue logo abaixo) e o ano da liquidação (dois últimos números do ano).

Com esses dados em mãos, investir no Mercado Futuro é mais ou menos como as ações, pelo corredor de la casa da sua corretora.

Além disso, você pode operar comprado ou vendido, sendo que os ganhos variam de um para o outro:

Muitos investidores estão começando a investir no Mercado Futuro pois garante bastante rentabilidade quando o mercado anda para o ‘lado certo’. Assim sendo, podemos dizer que esse tipo de negociação tem como vantagens:

Mas, como nem tudo é perfeito, antes de começar, você precisa saber que também existem desvantagens em investir no Mercado Futuro, sendo as principais descritas abaixo.

Para permitir que você invista nesse mercado, muitas corretoras cobram o que se chama de Taxa de Corretagem. Esse valor, garante que você possa fazer o investimento e que a corretora consiga fazer a custódia do seu contrato.

Em síntese, o valor das taxas variam de acordo com a operação, o tipo de contrato, prazo, entre outros. Por isso, não temos como informar o custo exato.

Além disso, para investir no Mercado Futuro, você precisa pagar Imposto de Renda. Na verdade, você paga sobre o rendimento da operação:

Ademais, uma pequena porcentagem fica retida na fonte.

Basicamente, ao investir no Mercado Futuro, você fica sujeito a alguns riscos que são: as variações do mercado, a operar alavancado e as mudanças no meio do caminho.

Nesse sentido, você precisa saber que o mercado não costuma ser muito racional e oscilações podem acontecer. Desse modo, saiba que existe o risco do ativo em contrato não seguir o caminho que você precisava para ter lucro.

Além disso, um dos maiores riscos é operar alavancado, sem o dinheiro na conta da corretora para cobrir os ajustes diários, em caso de perda. Sendo assim, mesmo que a alavancagem seja uma vantagem, ela também possui seus riscos.

Por fim, saiba que pode haver ajustes no meio do caminho. Por exemplo, se você operar com a margem de segurança da corretora, se ela alterar a política, talvez você tenha que arcar com um valor inesperado.

Lembra que dissemos que investir no Mercado Futuro é tão simples quanto investir em ações?

Pois bem, agora temos uma resposta definitiva para isso.

Afinal, para fazer um contrato, você precisa seguir os passos abaixo.

Além disso, é importante saber a liquidez de cada tipo de contrato, como está o mercado desse ativo e, no caso das commodities, saber os melhores meses para a liquidação do papel.

Para saber mais sobre commodities, confira o post recomendado em seguida.