A nossa vida financeira é, sem sombra de dúvidas, uma das áreas que mais afeta as demais. Já parou para perceber que, quando estamos com problemas que envolvem dinheiro, ficamos menos tranquilos e mais ansiosos? Por isso, é muito importante entender não só sobre como usar da melhor forma os nossos recursos. Mas também saber mais sobre os conceitos que afetam as nossas finanças, como a inflação.

Ela, de forma resumida, diminui o nosso poder de compra e aumenta o preço dos produtos e serviços na sociedade, tornando difícil o acesso a diversos recursos que precisamos para uma vida mais confortável.

Então, quer saber mais sobre a inflação, entender o que é e como ela afeta as suas finanças? Então, vem com a gente e confira mais informações!

A inflação é um termo usado para designar o aumento generalizado, em diversos segmentos do mercado, dos preços de bens e serviços. Com isso, a inflação aumenta o custo de vida e reduz o poder de compra da população em geral.

Uma forma simples e rápida de entender como funciona a inflação é indo ao supermercado todos os meses, no cenário econômico atual.

O preço dos produtos nas prateleiras sempre será superior aos praticados há 10, 15 ou 20 anos, pois estão mais caros. Sendo assim, a inflação também impacta de forma significativa os valores de itens maiores, como os aluguéis, automóveis ou bens de longo prazo, como uma pós-graduação ou mensalidade de uma faculdade.

Esse aumento de preços não é algo ruim ou sempre prejudicial, necessariamente, ao consumidor, principalmente quando ocorre em um sistema controlado, espaçado ao longo do tempo e que vem acompanhado do reajuste dos salários mínimos dos trabalhadores.

Mas, se for algo crônico e descontrolado, pode causar transtornos sérios para os consumidores ou a economia de um país.

A inflação pode ter diversas causas, que são agrupadas dentro de quatro grandes grupos: o aumento na demanda de um produto ou serviço específico, o aumento ou pressões de custos de produção, o aumento artificial de emissão de moeda e a inércia inflacionária com expectativas de inflação.

Com o aumento na demanda de um produto ou serviço, por exemplo, lojistas e comerciantes sobem o preço da mercadoria para obterem lucro, com a lei da oferta e da demanda.

E, com isso, a inflação é alimentada. Além disso, com a pressão de produzir mais e o aumento dos custos de produção também aumentam os custos de um produto, o que diminui o poder de compra de um indivíduo, por exemplo.

Além disso, as causas podem ser divididas em causas de curto prazo ou de prazo maior, que aumentam de forma contínua durante meses ou anos, o que configura um quadro de hiperinflação, que é uma inflação severa e cheia de consequências negativas para a economia.

Por fim, podemos entender que, com tantas causas para a inflação ocorrer em um contexto econômico, ela é bastante presente em nosso dia a dia.

Mas, o maior problema se concentra nos casos em que a inflação cresce de forma descontrolada. E, assim, prejudica a economia do país e do mundo em geral, desvalorizando moedas, diminuindo o poder de compras dos indivíduos, encarecendo a produção para as fábricas, que se veem forçadas a aumentar os seus preços.

A inflação é calculada, basicamente, a partir da média de crescimento dos produtos do mercado. Com um peso maior para as commodities, que são os bens ou mercadorias comuns consumidos pela população em geral, considerados essenciais ou importantes para uma vida minimamente confortável.

Por exemplo: se os habitantes de um determinado país gastam, em média, 20% do seu orçamento mensal em alimentos, o crescimento dos preços nesse setor terá um peso de 20% sobre um dos cálculos da inflação naquele determinado local e contexto econômico. 

Sendo assim, podemos entender que a inflação reflete o comportamento financeiro da sociedade, e não necessariamente a economia. Pois a mesma é influenciada pelas ações das pessoas.

Logo, os índices gerais podem não ser os seus índices de inflação, mas, tendo em vista que o seu tipo de consumo pode ser diferente da média do restante da população, poderá entender que o valor será diferente no seu bolso.

No nosso país, existem diversos órgãos responsáveis pelo cálculo da inflação no Brasil. Tais como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que é responsável pelo cálculo e informações a respeito do IPCA (Índice Médio de Preços ao Consumidor Amplo).

Além de outras empresas, órgãos e entidades, como a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). 

Por utilizarem diferentes métodos para o cálculo da inflação e índices inflacionários, os dados desses locais podem diferir de um para outro, sendo importante sempre compará-los.

A inflação afeta de forma significativa a vida dos consumidores. E, na grande maioria das vezes, esse impacto é negativo. Com menos dinheiro circulando no mercado, o consumo também diminui e, assim, as empresas são afetadas, vendendo cada vez menos.

Para isso, muitas vezes, subir o preço das mercadorias é uma das únicas saídas. Logo, as dívidas de pessoas físicas e jurídicas começam a aparecer, assim como demissões e desemprego em geral.

Esperamos que o nosso conteúdo tenha ajudado com as principais dúvidas sobre o assunto. Para mais informações, acesse o nosso conteúdo recomendado abaixo.

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